Sporting Clube de Braga: O meu clube!
12 maio 2019
Abel Ferreira, versão II(03-03-2019)
As recentes derrotas averbadas pelo SCB, além de inusitadas, tiveram a agravante de trazer muita desconfiança acerca de tudo. Questiona-se o treinador, os jogadores, o plantel, as opções... até o presidente. E em até poderá haver alguma exactidão nas criticas e questões levantadas.
Este momento que vivemos hoje até já se adivinhava, porque as exibições dos últimos tempos do SCB não são nada convincentes, pelo contrário foram de baixa qualidade: foi assim com o Boavista, com o Santa Clara, com o Chaves. Ganhamos mas o resultado nada tinha a ver com a exibição... aliás, a espaços, vimos o SCB a apresentar muitas vezes duas faces. Foi em diversos momentos de um jogo, ou mesmo em jogos diferentes, consistente, coeso, com personalidade, mas noutros depressa descarrilava e era empurrado, sem razão aparente, às cordas e então, lá voltava o credo à boca dos adeptos.
Qual a razão ou quais as razões disto acontecer?
Procuram-se explicações e indiscutivelmente uma das razões é Abel Ferreira.
Primeiro antes de explanar a minha opinião, devo dizer que considero o Abel Ferreira(AF) o melhor treinador que passou pelo SCB nos últimos anos. Quando começou a treinar o SCB, as ideias do futebol que preconiza(va) eram iguais às que preconizo. Reconhecendo que o futebol está longe de ser uma ciência exacta, a disposição táctica, assim como o modelo de jogo de AF, eram aquilo que queria ver no meu SCB. Muitos diziam inevitabilidades como Paulo Fonseca ser um grande treinador e ter ajudado a trazer um título para o nosso clube... no entanto, eu contrapunha que alas a jogar por dentro e dois pontas de lança não era para todos os jogos e/ou adversários,, assim como sair constantemente com bola nos centrais ajuda o adversário a anular a nossa construção. Decerto todos lembram-se do GR ser assobiado por falta de alternativas na reposição de bola.
Adiante.
Abel Ferreira quando começou a treinar o SCB trouxe um sistema táctico que já tinhamos visto no SCB com outros treinadores, mas onde inovou e foi fundamental, foi no modelo de jogo. Goiano mais posicional, por dentro e a projecção do lateral esquerdo Jefferson trouxe acutilância e desequilibrios ofensivos que resolveram muitos jogos. Do outro lado, Esgaio, o Robocop, dava a certeza que o SCB tinha a lateral direita sempre protegida mesmo que a equipa tivesse que rodar e Goiano jogasse por dentro. O SCB organizava o jogo, controlava o espaço, o tempo e o ritmo, e acelerava o jogo nas alas conseguindo com o lateral esq e Esgaio a profundidade desejada.
Muito deste futebol devia-se a ter uma dupla de médios que se complementavam e eram muito completos. Efectivamente, jogar com um meio campo a dois não é para todos porque exige aos jogadores qualidades e atributos tanto defensivos como ofensivos. Ora um médio completo não é para o bico de todos. na verdade o SCB no ano passado não tinha dois, mas três médios que reuniam essas exigências para jogar com um meio campo a dois. Vuk, Danilo e André Horta, eram diferentes mas com qualidade acima da média.
Eis para mim uma das razões para o SCB da presente temporada ainda não ter deslumbrado. Prova do que afirmo é reparar na quantidade de duplas do miolo que AF já testou. Já vimos o Claudemir com o Fransérgio, com o Novais, o Palhinha, Ryller, Eduardo...
Apesar dos jogadores acima indicados serem de muita qualidade, revelam lacunas e não são de todo completos. Se Novais é exímio nas bolas paradas e mt bom a transportar/distribuir jogo, não tem muita intensidade e revela grandes lacunas defensivas. No campo oposto, Palhinha é muito posicional e intransponível mas quando toca a organizar e construir revela sérias dificuldades.
AF tem que repensar este meio campo... não faz sentido querer impor uma ideia que, devo dizer subscrevo, se não tem jogadores para tal.
Qual a solução? Pesno que este SCB vai ter que jogar com meio campo a três. Vai ter que trabalhar muito, mas muito... não vai ser fácil porque há rotinas e dinâmicas que foram adquiridas desde a pré-época, contudo, pesando os prós e os contras, penso que não há muito a perder. Além disso, se AF para conseguir incutir aos seus pupilos a dinãmica necessária, iremos ter médios interiores em zona de finalização como, por exemplo, quando ele jogava e o João Alves fazia golos que se fartava.
Além da questão dos médios, outra questão que me faz confusão é os avançados...
Ontem jogou com 2 avançados mas será que eram avançados na acepção da palavra? Fransérgio lado a lado com Dyego Sousa. Pior a emenda que o soneto. Fransérgio se é bom a jogar entre linhas e nas costas do avançado...porque jogar com ele em cunha com os centrais? São opções mas onde Fransérgio rende é atrás.
AF, quem eu admiro, à vezes parece que quer inventar o futebol.
04 fevereiro 2019
Para quando um braguista na TV?
Foi com surpresa que vi os nossos media a darem relevo ao SCB pela classificação que ocupa no campeonato nacional. Mais surpreso fiquei com a 1ª página do desportivo "O Jogo" onde praticamente enche a mesma com a vitória do SCB nas Aves.
Este facto é relevante, ainda pela simples constatação que o SCB não é um clube que dá dinheiro a exemplo dos 3 grandes.
Não aceito, mas compreendo que a linha editorial dos principais jornais desportivos, assim como os programas tv, sejam direccionados para os adeptos que lhes dão audiências, e implicitamente para o tal dinheiro que acima referi, pois esse dinheiro está exactamente nos adeptos que assistem religiosamente aos seus profetas do desdém, tal é o ódio que se vive nesses programas. Confesso que já não tenho paciência para ver programas tipo os prolongamentos e dias seguintes...Como um dia disse António Salvador citando Bernard Shaw: "Nunca lutes com um porco..." todavia apesar de repudiar este tipo de programas, acho que já era tempo de darem voz a um adepto do SCB, e se Álvaro Cunhal pude pedir aos seus militantes para fecharem os olhos e votarem em Soares, acho que também posso dizer que altos e importantes desígnios se levantam e poder dizer com convicção que o SCB já merecia alguém a defender e combater a hegemonia arrogante e vil dos 3 do costume. Juntar ao painel um adepto do SCB seria importante para a mediatização e consequente promoção do nosso clube, como para defender não só as nossas cores, mas principalmente para repor a justiça que anda alheada do nosso campeonato, assim como a arrogância futebolistica de quem por lá anda.
27 janeiro 2019
Final Four em Braga!?
Não concordo que a cidade que acolhe o SCB, clube que tenta aproximar-se dos clubes ditos grandes -que tudo "comem" em Portugal - patrocine e acolha um evento que é feito, e previamente delineado, para favorecer os grandes e não o futebol. É apanágio dos dirigentes falar em transparência, verdade, promove… mas o se o discurso é um, os actos vão no sentido oposto, principalmente no que toca à verdade desportiva…contrariando o discurso agradável dos dirigentes que alegadamente gerem o futebol português. O que nós adeptos assistimos é uma alternância ciclica nos títulos que vão mudando de mãos entre os clubes do costume e tudo abafam à volta. A espaços, lá vai acontecendo umas distracções, muito devido à displicência dos 3 grandes que no alto da sua arrogância desportiva dão como adquirido tudo em que tocam. Realmente, os tiques que envolvem os ditos grandes nada tem a ver com princípios como respeito, humildade, saber estar, princípios esses que são fundamentais numa comunidade e igualmente no futebol. Constato que habitualmente por andam os 3 grandes o ambiente que os envolve, desde o discurso dos dirigentes desses clubes até aos seus adeptos, é de total desprezo pelo adversário e a prepotência que espalham é visível e revoltante.
Não percebo porque o sr presidente da CMB insiste num espectáculo mediático que em pouco favorece a cidade e muito menos o clube. Naturalmente vão aparecer estudos que enunciam as vantagens económicas da Taça da Liga estar a ser realizada em Braga, apesar de muita névoa, vai haver sempre gente que consegue descortinar no meio do nevoeiro, milhões de vantagens. Esquecem sempre as desvantagens e se necessário alavanca-se as vantagens, até dar jeito.
Além das núbias vantagens para a cidade, o facto de promoverem na cidade de Braga a Final Four, evento que promove essencialmente os 3 grandes, com o espectáculo mediático associado, igualmente faculta aos apoiantes dos 3 grandes, jogos, satisfazendo o seu ego, a preços acessíveis para quem vai ao futebol 1 vez no ano, mas inacessíveis para quem gasta 200€ por ano para apoiar o clube da sua região, como é o caso dos adeptos do SCB. Este evento é contrário aos interesses do SCB que quer e precisa afirmar-se na nossa região. Enquanto adepto do SCB, não concordo que na minha cidade se promova encontros de futebol alimentando o ego dos adeptos dos 3 grandes que anseiam por saborear o doce sabor da vitória e pavonearem-se perante os pequeninos, e isto quando o SCB precisa desmedidamente de aumentar o número de simpatizantes e adeptos para definitivamente ombrear nas lutas pelos títulos. Este pormaior é fundamental para a estabilidade económica-financeira que permitirá ao SCB ter equipas competitivas.
03 fevereiro 2017
Algumas considerações.
Sem margem para dúvidas o SCB vive momentos conturbados.
Após a saída de Peseiro, a SAD contratou Jorge Simão ao Chaves muito devido ao bons resultados que este alcançou no clube transmontano. Antes do Chaves, JS esteve no Paços 1 ano e em 2014-2015 meia época no Belenenses. Antes treinou clubes de escalões inferiores. Posso dizer que JS não treinou mais que um ano as equipas que liderou.
Jorge Simão Jorge Simão sem currículo de maior, a exemplo de muitos outros treinadores que alcançaram o sucesso no SCB, experimenta assim no SCB um novo desafio, que será o maior da sua carreira.
José Peseiro foi despedido, o que por si revela que algo não correspondia às expectativas. Não interessa estar a dissecar as razões da saída de Peseiro, mas simplesmente concluir que algo não estava de acordo com o previamente estabelecido.
Assim, posso concluir que JS apanhou um comboio a andar, apanhou um SCB com problemas... e ao aceitar a tarefa de treinar o SCB, implicitamente, aceitou a tarefa de os resolver. Com isto, pretendo dizer claramente que JS ao aceitar treinar o SCB não embarcou no desconhecido mas num clube que se sabia que tinha problemas e aceitou resolver os mesmos. Portanto o SCB iniciava uma nova etapa, deixava para trás o passado e olhava para o futuro.
Na primeira conferência de imprensa, JS revelou ambição quanto baste com o objectivo dos 65 pontos. Pareceu-me que ele acredita no seu trabalho ao colocar a fasquia bem lá em cima. Se considerarmos que o SCB nos últimos 5 anos não passou dos 58 pontos temos uma percepção do objectivo e da tarefa que a equipa terá que enfrentar. Se foi uma jogada de inteligente e ambiciosa ou, pelo contrário imprudente, deixo à vossa consideração... quanto a mim agiu por impulso ou para agradar.
Logo surgiram discursos e mensagens públicas criticando os jogadores. JS optou por tornar público algo que deveria ser discutido no balneário. Talvez JS quisesse marcar posição e afirmar a sua liderança ao universo braguista, todavia esquece que há um grupo de trabalho e é esse grupo de trabalho que terá que agarrar... não os adeptos ou sócios. Pareceu que temeu que lhe acontecesse o mesmo que ao Peseiro, em que apesar de resultados a contestação por parte dos adeptos foi muita...
Seja qual for a sua intenção, as criticas ao grupo não deveriam passar do balneário.
Isto leva a outro tema. Se o treinador é o líder, este terá sempre que o ser em comunhão com o grupo, mais concretamente com o grupo dos capitães.
Para mim o capitão é uma peça fundamental para o sucesso. Muitas vezes lembramos grandes equipas e quando analisamos as mesmas, invariavelmente, encontramos grandes capitães... grandes líderes, grandes jogadores, grandes homens. São a personificação da mística. São aqueles que quase morrem quando a equipa perde. São aqueles que personificam a alma do clube e conseguem que os outros os sigam, seja para onde for...
Quem são os nossos capitães? Ele decidiu enfrentar um dos capitães, um dos líderes do grupo, relegando-o para a equipa B. Será que JS pensou que a exclusão de um capitão iria passar incólume? Quem semeia ventos colhe tempestades...
Jamais poderia ser um recém chegado a tomar esta decisão. Deveria ser mais comedido. Ganhar o grupo e depois eventualmente fazer reajustes.
O afastamento de A.Pinto na minha opinião foi mal trabalhado... mesmo que tenha toda a razão do mundo, mesmo que seja por ordens superiores, este assunto não deveria vri para a praça pública e JS assumir a decisão.
Um grupo de trabalho, além dos jogadores, equipa técnica e demais staff, é composto pela equipa directiva. No SCB, tanto quanto é possível perceber, as despesas da defesa do grupo caiem invariavelmente no treinador... noutras equipas, até por uma questão de protecção, quando existem - ou não!- queixas da arbitragem, disciplina do grupo, organização de jogos, não vemos os treinadores, vemos o Octavio Machado, o Flávio Meireles, o Rui Costa... há que proteger os jogadores, o treinador... a equipa!
Penso que o SCB poderia melhorar se a gestão de alguns problemas fossem tratados e assumidos pela estrutura directiva, afinal de contas, para que estão lá?
Para ultrapassar esta situação em que se encontra o SCB penso que todos deveriam fazer uma séria reflexão e tirar as devidas ilações. Mas entendam-se!
Penso que todos sem excepção tem culpas no cartório, desde o presidente até aos adeptos, e penso igualmente que este clima nada augura de bom para o SCB. Com este clima de intranquilidade e conflituosidade, todos irão perder mais que aquilo que poderão ganhar. O destino, ficará traçado...não interessa que o fulano ganhe e o sicrano perca...ou ganha o grupo ou todos perdem. Não há meios termos! A diferença entre o sucesso e a mediocridade, é todos ganharem. Eu quero acreditar que além do jogador, do director ou treinador, profissionais que são, também há homens com dignidade, responsabilidade, sobriedade e acima de tudo, homens e profissionais dispostos a tudo pelo emblema que encarna o espírito, a mística, a alma braguista. Esse emblema mais que o emblema de um clube significa história, significa honra, significa o suor, o sofrimento de muitos
01 fevereiro 2017
Mercado de Inverno 2016/2017
Confesso que esperava mais do SCB neste mercado de Inverno.
Não que não subscreva as contratações de jogadores como o Paulinho, Assis e o regresso de Battaglia ou mesmo de Federico Cartabia( que não conheço), não... são bons jogadores, podem acrescentar qualidade ao plantel e permitir outras soluções ao treinador. Acho no entanto que o SCB tem outras prioridades e não as colmatou, nomeadamente para a defesa onde a não contratação de um defesa lateral esquerdo e um defesa central, são para mim, as lacunas mais prementes e graves do plantel.
O SCB começou a época com 2 laterais direitos( Baiano e M.Goiano), 1 lateral esquerdo(Djavan) e 4 centrais(Rosic, Velasquez, A.Pinto e R.Ferreira). Salta logo à vista que para a posição de lateral esquerdo o SCB somente tem 1 jogador. Aparentemente não haveria mal nenhum o SCB ter no plantel somente o Djavan, assim como para o eixo central, termos 4 centrais... A questão é que todos os jogadores que jogam na posição central e na esquerda são, aparentemente, muito susceptíveis a lesões. Já na época anterior, A.Pinto e R.Ferreira assim como Djavan, não puderam dar o seu contributo em muitos jogos em virtude de lesões que sucessivamente os apoquentaram. Contratamos 2 centrais que aparentemente vão pela mesma bitola.
Não coloco em causa as qualidades técnicas ou a qualidade destes jogadores mas tenho que salientar que, infelizmente, devido a serem "chegados" a lesões não podemos esperar muito deles. Digo isto para mal dos meus pecados, pois gosto das características do Ricardo Ferreira assim como do Djavan... jogador que há poucos como ele, de passada larga, rápido, eficaz e desiquilibrador é um dos melhores na sua posição. Contudo faz um jogo e tem que parar 3, passe o exagero. Ou não!
Se juntarmos a esta evidência o facto de no modelo de jogo do SCB, estar atribuido aos laterais o papel fundamental de canalizar e explorar o jogo quando joga pelos flancos, vemos a necessidade de termos um canhoto no plantel. No SCB, cabe ao lateral explorar o corredor e centrar... com Goiano, quando ganha a linha, o centro ou sai fraco ou tem que perder a iniciativa e organizar a jogada por terrenos mais interiores.
As constantes lesões igualmente trazem rotatividade em excesso na zona central. Todos sabemos o quao importante são os centrais...é comum o adepto de futebol referir-se a certas posições como algo associado, ligado intrinsecamente, neste caso, "a dupla de centrais". Quantas duplas o SCB já experimentou? Todos sabemos importância de ganhar rotinas, seja nas marcações, seja a jogar em linha, nas compensações ou na organização ou construção.
Não posso deixar de pensar neste Braga e associar a uma entrevista que li de uma responsável pela preparação de um carro de competição. Dizia ele que o carro teria que ser equilibrado, como os recursos são limitados, não é suficiente ter o melhor motor e não ter uma boa transmissão; não é coerente ter uns bons travões e e não ter uma boa suspensão. É necessário procurar a harmonia, o equilibrio... porque caso contrário, terás um carro que acelera mais os outros mas nas curvas vais ter que travar porque a suspensão é fraca, e aí, vais ser ultrapassado...
No caso do SCB temos bons jogadores mas a equipa está desequilibrada, não podemos acelerar pela esquerda, não por falta de qualidade do jogador, mas porque este está adaptado. E se é verdade para alguns que a defesa é o alicerce de uma equipa, entao compreenderão a minha preocupação.
19 junho 2011
Mais ambição.
No momento que escrevo estas linhas, as indefinições no plantel do S.C. Braga são muitas. Há jogadores a contratar, há jogadores a dispensar.
Tenho percepção que ainda vai haver muitas mexidas e este tópico poderá até ser extemporâneo.
A razão de escrever este texto prende-se com a aparente sensação que o SCB, no mercado de transferências, face às verbas que acumulou na época anterior, está aquém daquilo que estaria à espera. O SCB foi a equipa portuguesa que mais dinheiro arrecadou com as provas europeias e esse dinheiro pode ser importante para a ajudar à última fase de consolidação como 4º grande. Não pretendo, de modo algum, que o SCB gaste até ao último cêntimo o que ganhou na Liga dos Campeões e Liga Europa, na constituição do plantel... nem pensar! Não pretendo, também, que o SCB, com a possibilidade que tem de subir etapas no seu crescimento, consequência das últimas campanhas, não aproveite esta oportunidade.
Será que o SCB vai direccionar verbas para a Academia que A. Salvador deseja?
Também desejo uma Academia mas preocupa-me os custos. Preocupa-me ter uma infra-estrutura e, ano após ano, ter que arranjar verbas para suportar os custos… o SCB não tem verbas para suportar uma academia sem que para isso não tenha que desinvestir na equipa de futebol… Assim, não passaremos de uma equipa medíocre toda a vida.
O que pretendo? Só pretendo que o SCB consiga consolidar-se como 4ºgrande… então sim, venha lá a Academia. De preferência uma Academia como a dos Olivais, porque igual à de Alcochete seria dar um tiro no pé.
O SCB está a um passo de conseguir o objectivo de ser o 4º grande . Este deve ser o objectivo principal. Para que aconteça isso aconteça, precisa de aumentar a massa humana; precisa de mais apoiantes; precisa de resultados desportivos; precisa de títulos.
Este aspecto é tão, mas tão importante, para o nosso futuro, que arrisco a dizer que se o SCB o conseguir aumentar a massa humana e os apoiantes, vamos inevitavelmente mais dia, menos dia, ser campeões. É cristalino, é uma certeza!
Actualmente o SCB está a aproximar-se dos 3 grandes e deixou para trás equipas como o Marítimo, Guimarães, Nacional… Ainda não move multidões, mas cada vez mais a multidão é maior. Se mover multidões, vamos ter receitas que permitirão ao SCB não depender que uma qualificação ou de uma venda de um jogador. Vamos cortar independências, vamos ser mais autónomos. E vamos ser campeões…
Precisamos de negócios e de jogadores como o do Alan, Moisés, Hugo Viana, Luís Aguiar, que são do melhor que já vimos no SCB. Precisamos de apostar em certezas e não apostar em melões. Precisamos de ser mais ambiciosos… e podemos!
Tenho percepção que ainda vai haver muitas mexidas e este tópico poderá até ser extemporâneo.
A razão de escrever este texto prende-se com a aparente sensação que o SCB, no mercado de transferências, face às verbas que acumulou na época anterior, está aquém daquilo que estaria à espera. O SCB foi a equipa portuguesa que mais dinheiro arrecadou com as provas europeias e esse dinheiro pode ser importante para a ajudar à última fase de consolidação como 4º grande. Não pretendo, de modo algum, que o SCB gaste até ao último cêntimo o que ganhou na Liga dos Campeões e Liga Europa, na constituição do plantel... nem pensar! Não pretendo, também, que o SCB, com a possibilidade que tem de subir etapas no seu crescimento, consequência das últimas campanhas, não aproveite esta oportunidade.
Será que o SCB vai direccionar verbas para a Academia que A. Salvador deseja?
Também desejo uma Academia mas preocupa-me os custos. Preocupa-me ter uma infra-estrutura e, ano após ano, ter que arranjar verbas para suportar os custos… o SCB não tem verbas para suportar uma academia sem que para isso não tenha que desinvestir na equipa de futebol… Assim, não passaremos de uma equipa medíocre toda a vida.
O que pretendo? Só pretendo que o SCB consiga consolidar-se como 4ºgrande… então sim, venha lá a Academia. De preferência uma Academia como a dos Olivais, porque igual à de Alcochete seria dar um tiro no pé.
O SCB está a um passo de conseguir o objectivo de ser o 4º grande . Este deve ser o objectivo principal. Para que aconteça isso aconteça, precisa de aumentar a massa humana; precisa de mais apoiantes; precisa de resultados desportivos; precisa de títulos.
Este aspecto é tão, mas tão importante, para o nosso futuro, que arrisco a dizer que se o SCB o conseguir aumentar a massa humana e os apoiantes, vamos inevitavelmente mais dia, menos dia, ser campeões. É cristalino, é uma certeza!
Actualmente o SCB está a aproximar-se dos 3 grandes e deixou para trás equipas como o Marítimo, Guimarães, Nacional… Ainda não move multidões, mas cada vez mais a multidão é maior. Se mover multidões, vamos ter receitas que permitirão ao SCB não depender que uma qualificação ou de uma venda de um jogador. Vamos cortar independências, vamos ser mais autónomos. E vamos ser campeões…
Precisamos de negócios e de jogadores como o do Alan, Moisés, Hugo Viana, Luís Aguiar, que são do melhor que já vimos no SCB. Precisamos de apostar em certezas e não apostar em melões. Precisamos de ser mais ambiciosos… e podemos!
Leonardo Jardim.
A escolha de Leonardo Jardim(LJ), há muito tempo anunciada pelos media, para liderar a equipa técnica do SCB foi para muitos uma machadada nas pretensões de continuar a lutar, com os outros ditos grandes, pelo título nacional.
Com efeito, LJ não tem currículo que suporte, e experiência que garanta, a continuação da ascensão que caracteriza a carreira desportiva do SCB nos últimos tempos. O SCB aproximou-se consideravelmente dos clubes ditos grandes e a pressão de ganhar, os objectivos elevados, não se coadunam de forma alguma com experiências. Compreendo que, face ao que o SCB nos habituou, muitos adeptos e associados não consideram que LJ tenha o perfil indicado para continuar a senda vitoriosa.
Apesar de aceitar as preocupações desses associados, que também são minhas, neste momento, dou o benefício da dúvida a LJ.
Afinal de contas, quem era Domingos Paciência antes de vir para Braga?
Quem era Jorge Jesus antes de ser treinador do SCB?
Será que Jesualdo Ferreira não viu a sua carreira promovida em Braga?
O SCB está num ano de transição. Muitos jogadores saíram do plantel- vai haver revolução. A fasquia está elevada. A pressão de ganhar continua e acentua-se. Há treinador novo… Devem os associados contribuir com outra variável para juntar às que foram atrás expostas? Penso que seria um enorme erro começar a época com qualquer preconceito em relação ao treinador.
Leonardo Jardim é o treinador do SCB. É o meu treinador!
Com efeito, LJ não tem currículo que suporte, e experiência que garanta, a continuação da ascensão que caracteriza a carreira desportiva do SCB nos últimos tempos. O SCB aproximou-se consideravelmente dos clubes ditos grandes e a pressão de ganhar, os objectivos elevados, não se coadunam de forma alguma com experiências. Compreendo que, face ao que o SCB nos habituou, muitos adeptos e associados não consideram que LJ tenha o perfil indicado para continuar a senda vitoriosa.
Apesar de aceitar as preocupações desses associados, que também são minhas, neste momento, dou o benefício da dúvida a LJ.
Afinal de contas, quem era Domingos Paciência antes de vir para Braga?
Quem era Jorge Jesus antes de ser treinador do SCB?
Será que Jesualdo Ferreira não viu a sua carreira promovida em Braga?
O SCB está num ano de transição. Muitos jogadores saíram do plantel- vai haver revolução. A fasquia está elevada. A pressão de ganhar continua e acentua-se. Há treinador novo… Devem os associados contribuir com outra variável para juntar às que foram atrás expostas? Penso que seria um enorme erro começar a época com qualquer preconceito em relação ao treinador.
Leonardo Jardim é o treinador do SCB. É o meu treinador!
Domingos Paciência: o melhor de sempre?
Domingos Paciência(DP) é um treinador que ficará, inevitavelmente, ligado à história do SCB.
Na primeira época ao serviço do SCB, DP, começou bem mal... nas provas a eliminar. O SCB foi cedo eliminado pelos suecos do Elfsborg e nas provas internas, onde tinha legítimas aspirações, também foi arredado prematuramente. No Campeonato, foi tudo bem diferente... O SCB conseguiu um brilhante e épico segundo lugar, em que disputou até à última jornada, com o Benfica, a conquista do ceptro. O plantel era bom... curto em algumas posições, mas inegavelmente um excelente plantel. Tinha jogadores que antes pensavamos ser improvavél representar o nosso clube. Infelizmente o SCB não conseguiu o título, numa época atípica, tenho que salientar. Quantos campeões nacionais conseguiram menos pontos que os realizados pelo SCB? Nessa época ganhou o Benfica com túneis e altercações à mistura. Vandinho, Mossoró, dois dos mais influentes e imprescindíveis jogadores do SCB foram castigados por agressões( alegadas) a elementos do Benfica no início de Fevereiro de 2010 o que levou o SCB a reformular a zona do meio campo, o que levou o SCB a perder alguns pontos que se revelariam fundamentais. Curioso que, não os castigos aplicados ao SCB mas aqueles aplicados a jogadores do FCP, levaram que a Direcção da Liga se demitisse quando o CJ da FPF atenuou consideravelmente os castigos dos jogadores do FCP. Gostaria de saber porque não houve outro tipo de responsabilização.
O SCB ficou então num brilhante segundo lugar e Domingos Paciência teve a sua quota parte no mérito alcançado.
Na segunda época ao leme do SCB, o SCB foi brilhante nas competições europeias. Revelou inconsistência no Campeonato mas foi fantástico nas provas europeias. O SCB eliminou colossos europeus, e apesar de ter feito uma excelente campanha na Champions League, o SCB foi arredado para a Liga Europa. Eliminatória após eliminatória conseguiu o sonho de ir à final de uma Taça europeia.
No Campeonato, a irregularidade foi a nota dominante. O plantel foi reforçado e além da inegável qualidade individual, apresentava-se equilibrado. Quando em Janeiro o plantel sofreu ajustes, então podemos dizer que o SCB conseguiu pautar o campeonato com aquilo que tinha-nos habituado. Ganhando jogo após jogo. Conseguimos chegar à recta final com a possibilidade de alcançar o terceiro lugar que, ingloriamente perdemos para o SCP.
Na final, contra o tenebroso Porto que todos temiam e enchiam o saco, o SCB perdeu por uns não muito convincentes 1-0.
Após a breve resenha da passagem de DP pelo SCB, será que podemos dizer que DP foi o melhor treinador que passou pelo SCB?
Indiscutivelmente foi o treinador que conseguiu melhores resultados. Indiscutivelmente teve mérito nas duas campanhas que levaram o SCB às bocas do mundo. Indiscutível...
A realidade é que no futebol analisamos, a competência e a valia dos intervenientes, pelos resultados desportivos, e assim DP foir quem conseguiu mais e melhor. Dentro desta perspectiva, que é válida, DP foi sem dúvida o melhor treinador que passou pelo SCB.
Todavia há outras perspectivas que teremos que ter em conta. Há quem afirme que DP teve à sua disposição um leque de jogadores não antes disponibilizado aos seus antecessores. O que também é verdade.
Seja DP o melhor treinador de sempre, ou não, o que realmente interessa é que a estrutura directiva do SCB tem revelado ser a espinha dorsal do sucesso… esta sim, é a verdadeira resposta à questão inicial. Aquilo que realmente nos deve preocupar, enquanto braguistas.
Na primeira época ao serviço do SCB, DP, começou bem mal... nas provas a eliminar. O SCB foi cedo eliminado pelos suecos do Elfsborg e nas provas internas, onde tinha legítimas aspirações, também foi arredado prematuramente. No Campeonato, foi tudo bem diferente... O SCB conseguiu um brilhante e épico segundo lugar, em que disputou até à última jornada, com o Benfica, a conquista do ceptro. O plantel era bom... curto em algumas posições, mas inegavelmente um excelente plantel. Tinha jogadores que antes pensavamos ser improvavél representar o nosso clube. Infelizmente o SCB não conseguiu o título, numa época atípica, tenho que salientar. Quantos campeões nacionais conseguiram menos pontos que os realizados pelo SCB? Nessa época ganhou o Benfica com túneis e altercações à mistura. Vandinho, Mossoró, dois dos mais influentes e imprescindíveis jogadores do SCB foram castigados por agressões( alegadas) a elementos do Benfica no início de Fevereiro de 2010 o que levou o SCB a reformular a zona do meio campo, o que levou o SCB a perder alguns pontos que se revelariam fundamentais. Curioso que, não os castigos aplicados ao SCB mas aqueles aplicados a jogadores do FCP, levaram que a Direcção da Liga se demitisse quando o CJ da FPF atenuou consideravelmente os castigos dos jogadores do FCP. Gostaria de saber porque não houve outro tipo de responsabilização.
O SCB ficou então num brilhante segundo lugar e Domingos Paciência teve a sua quota parte no mérito alcançado.
Na segunda época ao leme do SCB, o SCB foi brilhante nas competições europeias. Revelou inconsistência no Campeonato mas foi fantástico nas provas europeias. O SCB eliminou colossos europeus, e apesar de ter feito uma excelente campanha na Champions League, o SCB foi arredado para a Liga Europa. Eliminatória após eliminatória conseguiu o sonho de ir à final de uma Taça europeia.
No Campeonato, a irregularidade foi a nota dominante. O plantel foi reforçado e além da inegável qualidade individual, apresentava-se equilibrado. Quando em Janeiro o plantel sofreu ajustes, então podemos dizer que o SCB conseguiu pautar o campeonato com aquilo que tinha-nos habituado. Ganhando jogo após jogo. Conseguimos chegar à recta final com a possibilidade de alcançar o terceiro lugar que, ingloriamente perdemos para o SCP.
Na final, contra o tenebroso Porto que todos temiam e enchiam o saco, o SCB perdeu por uns não muito convincentes 1-0.
Após a breve resenha da passagem de DP pelo SCB, será que podemos dizer que DP foi o melhor treinador que passou pelo SCB?
Indiscutivelmente foi o treinador que conseguiu melhores resultados. Indiscutivelmente teve mérito nas duas campanhas que levaram o SCB às bocas do mundo. Indiscutível...
A realidade é que no futebol analisamos, a competência e a valia dos intervenientes, pelos resultados desportivos, e assim DP foir quem conseguiu mais e melhor. Dentro desta perspectiva, que é válida, DP foi sem dúvida o melhor treinador que passou pelo SCB.
Todavia há outras perspectivas que teremos que ter em conta. Há quem afirme que DP teve à sua disposição um leque de jogadores não antes disponibilizado aos seus antecessores. O que também é verdade.
Seja DP o melhor treinador de sempre, ou não, o que realmente interessa é que a estrutura directiva do SCB tem revelado ser a espinha dorsal do sucesso… esta sim, é a verdadeira resposta à questão inicial. Aquilo que realmente nos deve preocupar, enquanto braguistas.
01 fevereiro 2007
Uma questão de ordem pessoal?
Acabou a época de transferências de Inverno! Ufa! O SCB não vendeu os melhores do plantel, entre eles Madrid e Luís Filipe, jogadores que, a julgar pelos intervenientes e pela Comunicação Social, foram assediados por emblemas nacionais e internacionais. Os receios eram fundamentados. Quem conhecer o historial recente do SCB, sabe que o SCB na época de transferências de Janeiro habitualmente vende jogadores e, naturalmente, com o sonho de conquistar algo épico na mente, os adeptos do SCB sentiam que, se eventualmente saíssem jogadores, tal sonho iria ser adiado mais um ano. Óbvio que a realização de receitas extraordinárias com a venda de jogadores é imprescindível e fundamental para o equilíbrio financeiro do SCB.
Apesar do receio de vender jogadores, sempre tive a sensação, um feeling, ou que quiserem chamar, que António Salvador, não iria vender jogadores fundamentais. Porquê?
Porque esta época António Salvador, e demais administradores da SAD, ao planificar a presente temporada, implicitamente fez uma jogada pessoal.
-Ao não dar continuidade ao projecto de 3 anos encabeçado por Jesualdo Ferreira, o que para muitos foi uma surpresa, e motivou, e motiva, muito espanto e sururu, tanto dos adeptos como da Comunicação social;
-Ao manifestar publicamente a sua ambição, afirmando que pretendia uma posição melhor que o habitual 4º lugar e Carlos Carvalhal encaixava no perfil de treinador desejado;
...António Salvador, terá então que proporcionar a Rogério Gonçalves, que surpreendentemente substituiu Carlos Carvalhal, e mais uma vez foi motivo de espanto, todas as condições para que consiga alcançar os objectivos delineados inicialmente. Não conseguir o desejado mais que o insucesso de um grupo, seria o fracasso pessoal, passe a expressão, e todos lhe apontariam vilmente o dedo.
Conseguir um 3º lugar, ou melhor, no campeonato, ou ir à final no Jamor( ganhar o caneco!?) e conseguir na Taça Uefa algo inesquecível, seria na opinião geral a melhor época de sempre do SCB.
Vender jogadores imprescindíveis seria hipotecar, imediatamente, quaisquer hipóteses, ainda que cada vez mais remotas, mas não impossíveis, do SCB conseguir a melhor época de sempre.
Além de não vender, António Salvador teria que comprar. E foi o que fez. Como podem constatar no texto “Tem a palavra António Salvador”, considero que no actual plantel existem posições que estão muito aquém do nível esperado, nomeadamente, na posição de lateral esquerdo.
António Salvador, e muito bem, conseguiu neste período de transferências, colmatar algumas, não todas, lacunas no plantel, e com os reforços : Rodriguez, Diego, Andrade, Jorge Luiz e Chmiest, conseguiu fortalecer o plantel e dar-lhe maior equilíbrio. Com a inclusão de Andrade, inclusive, colmatou uma lacuna na equipa, importante que é nos dias de hoje, que é ter conseguido um excelente marcador de livres.
A não saída de jogadores importantes e, bem pelo contrário, a inclusão de muitos jogadores que poderão ser importantes para o SCB, vem provar inequivocamente que a delineação inicial não foi conseguida.
Confesso que estou bastante satisfeito com as contratações que o SCB efectuou. Um outro aspecto que devo salientar, é a entrada de jogadores com futuro promissor e vendáveis no futuro. Pode parecer um pormenor insignificante, mas se pensarem bem, concerteza concluirão o quanto importante é este factor na equipa do SCB. Ter jogadores de qualidade e vendáveis é fundamental para continuar a política actual do clube que assenta na realização de receitas extraordinárias. Conseguir receitas extraordinárias é o garante de equipas ganhadoras e competitivas. É o garante de sucesso. É o garante que o Sonho pode ser uma realidade...
Apesar do receio de vender jogadores, sempre tive a sensação, um feeling, ou que quiserem chamar, que António Salvador, não iria vender jogadores fundamentais. Porquê?
Porque esta época António Salvador, e demais administradores da SAD, ao planificar a presente temporada, implicitamente fez uma jogada pessoal.
-Ao não dar continuidade ao projecto de 3 anos encabeçado por Jesualdo Ferreira, o que para muitos foi uma surpresa, e motivou, e motiva, muito espanto e sururu, tanto dos adeptos como da Comunicação social;
-Ao manifestar publicamente a sua ambição, afirmando que pretendia uma posição melhor que o habitual 4º lugar e Carlos Carvalhal encaixava no perfil de treinador desejado;
...António Salvador, terá então que proporcionar a Rogério Gonçalves, que surpreendentemente substituiu Carlos Carvalhal, e mais uma vez foi motivo de espanto, todas as condições para que consiga alcançar os objectivos delineados inicialmente. Não conseguir o desejado mais que o insucesso de um grupo, seria o fracasso pessoal, passe a expressão, e todos lhe apontariam vilmente o dedo.
Conseguir um 3º lugar, ou melhor, no campeonato, ou ir à final no Jamor( ganhar o caneco!?) e conseguir na Taça Uefa algo inesquecível, seria na opinião geral a melhor época de sempre do SCB.
Vender jogadores imprescindíveis seria hipotecar, imediatamente, quaisquer hipóteses, ainda que cada vez mais remotas, mas não impossíveis, do SCB conseguir a melhor época de sempre.
Além de não vender, António Salvador teria que comprar. E foi o que fez. Como podem constatar no texto “Tem a palavra António Salvador”, considero que no actual plantel existem posições que estão muito aquém do nível esperado, nomeadamente, na posição de lateral esquerdo.
António Salvador, e muito bem, conseguiu neste período de transferências, colmatar algumas, não todas, lacunas no plantel, e com os reforços : Rodriguez, Diego, Andrade, Jorge Luiz e Chmiest, conseguiu fortalecer o plantel e dar-lhe maior equilíbrio. Com a inclusão de Andrade, inclusive, colmatou uma lacuna na equipa, importante que é nos dias de hoje, que é ter conseguido um excelente marcador de livres.
A não saída de jogadores importantes e, bem pelo contrário, a inclusão de muitos jogadores que poderão ser importantes para o SCB, vem provar inequivocamente que a delineação inicial não foi conseguida.
Confesso que estou bastante satisfeito com as contratações que o SCB efectuou. Um outro aspecto que devo salientar, é a entrada de jogadores com futuro promissor e vendáveis no futuro. Pode parecer um pormenor insignificante, mas se pensarem bem, concerteza concluirão o quanto importante é este factor na equipa do SCB. Ter jogadores de qualidade e vendáveis é fundamental para continuar a política actual do clube que assenta na realização de receitas extraordinárias. Conseguir receitas extraordinárias é o garante de equipas ganhadoras e competitivas. É o garante de sucesso. É o garante que o Sonho pode ser uma realidade...
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