Recordo uma frase de Goethe para fazer a introdução a este texto. Dizia ele, e cito: “É um grande erro crer-se mais importante do que se é, e estimar-se menos do que se vale”
Uma reflexão mais pormenorizada nesta frase leva-nos a várias conclusões. Uma delas é o equilíbrio.
Neste momento devem estar a questionar-se acerca do que pretendo...
Embora muitos teimem em não aceitar o que os olhos vêem, a verdade é que a nossa região está infestada de adeptos dos 3 “G”, nomeadamente do Benfica.
Eu, como todos nós, temos colegas de trabalho, amigos, familiares adeptos desses clubes. Tolero a sua preferência clubista e em certa medida aceito. O que não aceito é a prepotência, a arrogância, daqueles que, embebidos num complexo de superioridade(de quê???) sem precedentes, incham o peito e a voz, quando o seu clube vive o sucesso como que de algo fundamental se tratasse. Sabemos que os 3”G” usualmente ganham muitas vezes e sabemos que isto acontece frequentemente.
Felizmente o SCB está em primeiro lugar, e o clube simpático que até servia para ir comprar jogadores em saldo, ocupa agora o lugar de um dos “grandes”.
Os adeptos dos 3”G”, crentes, acreditam piamente que o seu clube depressa recuperará o folgo e ocupará o lugar que por direito(?!?) lhe pertence. Apesar de tudo, dos factos, das evidências, eles acreditam que a actual conjuntura não passa de uma situação esporádica e depressa o SCB voltará ao seu lugar...
E a arrogância, prepotência, continua... Coitados! Lamento por eles.
...o desprezo costuma ser eficaz! É assim que lido com eles.
Porém não posso aplicar o mesmo tipo de comportamento a um outro tipo de adeptos. Os Braguistas. Para o bem e para o mal, começo a encontrar no seio da família braguista o mesmo tipo de comportamentos que costumo verificar nos adeptos dos 3 “G” e habitualmente desprezo.
Vamos permanecer serenos.
Mais que nunca o equilíbrio, o comedimento é importante. Porque senão vamos ser exactamente iguais aqueles que tanto desprezamos. Pensem nisto...Mais que nunca a frase de Goethe é a adequada: “É um grande erro crer-se mais importante do que se é, e estimar-se menos do que se vale”
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