Todos os dias lemos notícias na Comunicação social que dão conta de casos de corrupção no futebol.
Não é nenhuma novidade, e desde que acompanho o futebol, sempre ouvi e li casos relacionados com corrupção no futebol. Desde o caso Francisco Silva/Penafiel até ao recente caso que envolve Elmano Santos, os casos mais que se multiplicam...
Não pretendo analisar ou discutir os casos de corrupção, mas antes, tentar reflectir sobre as consequências nos adeptos que, mais uma vez lembro, são a alma e a razão de ser dos clubes e muitas(quase sempre) são relegados para o fim das prioridades nas decisões das direcções.
Muitas vezes leio e ouço os adeptos e cidadãos em geral, quando se torna público casos de corrupção, virem público clamar por justiça. Mais uma vez... foi assim nos últimos tempos.
Parece uma contradição, mas acho que andamos a fazer o papel de “virgens inocentes”. Ficamos escandalizados com os factos tornados públicos, factos esses imorais, indecorosos e indignos e ofensivos à nossa condição de cidadãos sérios e exemplares quando, no nosso íntimo sabemos que a exemplo da sociedade, no futebol, grassa a corrupção e as manobras de bastidores. No fundo, no fundo... sabemos que é assim. Todavia, nós adeptos do futebol, optamos por enterrar bem no fundo da nossa mente, melhor dizendo, no fundo do coração - porque estamos a falar de paixão e amor a um clube -, aquilo que facilmente podemos discernir.
Facilmente esquecemos a podridão que reina no futebol e somente nos lembramos dela quando a derrota nos bate à porta. Não me refiro concretamente aos braguistas(também) mas essencialmente aos adeptos dos 3”G”. Então os culpados tem nome e queremos mudar porque o futebol vai mal...
Sabem que mais, ainda bem que é assim, porque caso contrário o espirito com que vivemos o futebol desaparecia. Reparem no seguinte... quando vamos ver um jogo, queremos que a nossa equipa ganhe mas como o fair play impera, desejamos que acima de tudo haja verdade desportiva. Longe de nós pensar que os resultados estão combinados e, conforme a lei do mais forte, o resultado será favorável a quem pagar mais...passe o exagero. Muitas vezes, naquele momento após ler notícias acerca de corrupção(depois quero acreditar que nada se passa nos jogos do meu clube), dou comigo a pensar: - Que ando eu a fazer? Ando a perder tempo e dinheiro quando esta merda está toda viciada... Vale a pena?
20 setembro 2006
01 setembro 2006
SCB/CMB que futuro?
Todos temos consciência da importância e das relações que existem entre a CMB e o SCB.
Para muitos é uma relação discutível uma vez que traz mais malefícios que benefícios para o SCB: a influência da CMB na vida do clube é enorme e coloca sérios problemas ao normal crescimento do clube, e, dizem, a administração tem que ter o aval do presidente da CMB. Para outros, o SCB com o estatuto actual existe porque por trás houve sempre a CMB que muito apoiou o SCB e, por via directa ou por vias travessas, a CMB é o suporte do SCB, onde o exemplo EMB é o exemplo maior.
Adiante... Nos dia de hoje vivemos dias de sucesso, e as preocupações são poucas, melhor dizendo, as preocupações são outras e residem mais se vamos ou não alcançar o título que propriamente se vamos lutar pela manutenção ou descer de divisão. O período negro que vivemos num passado não muito longínquo, deu lugar à satisfação de ver o nosso clube lutar por algo épico.
Na minha opinião muito se deve à actual Administração liderada por António Salvador, que devido a uma disponibilidade total a nível financeiro- e não só- conseguiu tornear graves problemas do dia-a-dia do SCB. Quem dá a cara na SAD é indiscutivelmente António Salvador mas por trás os nomes de Gaspar Borges e Manuel Rodrigues são, peso-pesados nas forças vivas da cidade de Braga. Posso concluir que o actual SCB é a imagem da SAD que o lidera, e se não são imprescindíveis, como se costuma dizer, só faz falta quem está, eles são fundamentais para alcançar a estabilidade e o sucesso do SCB.
Uma questão me assalta. Onde estavam eles no passado? Por que não assumiram o clube à mais tempo?
Confesso que não sei a resposta... tenho suspeitas, talvez infundadas, nada mais!
Se tenho suspeitas, outros talvez tenham certezas... todos nós já ouvimos conversas de café que aludiam à pressão do presidente da CMB e outros, como elementos fundamentais na constituição desta SAD. A ser assim, uma questão fundamental me inquieta: Se o presidente MM está no último mandato, e se este teve papel fundamental na constituição da SAD, será que a vida do SCB vai ressentir-se se este sair da presidência da CMB?
Será que o clube tem suficiente envergadura para continuar a caminhar na senda do sucesso?
E o sucessor de MM? Será que vai continuar a apoiar o SCB?
Para muitos é uma relação discutível uma vez que traz mais malefícios que benefícios para o SCB: a influência da CMB na vida do clube é enorme e coloca sérios problemas ao normal crescimento do clube, e, dizem, a administração tem que ter o aval do presidente da CMB. Para outros, o SCB com o estatuto actual existe porque por trás houve sempre a CMB que muito apoiou o SCB e, por via directa ou por vias travessas, a CMB é o suporte do SCB, onde o exemplo EMB é o exemplo maior.
Adiante... Nos dia de hoje vivemos dias de sucesso, e as preocupações são poucas, melhor dizendo, as preocupações são outras e residem mais se vamos ou não alcançar o título que propriamente se vamos lutar pela manutenção ou descer de divisão. O período negro que vivemos num passado não muito longínquo, deu lugar à satisfação de ver o nosso clube lutar por algo épico.
Na minha opinião muito se deve à actual Administração liderada por António Salvador, que devido a uma disponibilidade total a nível financeiro- e não só- conseguiu tornear graves problemas do dia-a-dia do SCB. Quem dá a cara na SAD é indiscutivelmente António Salvador mas por trás os nomes de Gaspar Borges e Manuel Rodrigues são, peso-pesados nas forças vivas da cidade de Braga. Posso concluir que o actual SCB é a imagem da SAD que o lidera, e se não são imprescindíveis, como se costuma dizer, só faz falta quem está, eles são fundamentais para alcançar a estabilidade e o sucesso do SCB.
Uma questão me assalta. Onde estavam eles no passado? Por que não assumiram o clube à mais tempo?
Confesso que não sei a resposta... tenho suspeitas, talvez infundadas, nada mais!
Se tenho suspeitas, outros talvez tenham certezas... todos nós já ouvimos conversas de café que aludiam à pressão do presidente da CMB e outros, como elementos fundamentais na constituição desta SAD. A ser assim, uma questão fundamental me inquieta: Se o presidente MM está no último mandato, e se este teve papel fundamental na constituição da SAD, será que a vida do SCB vai ressentir-se se este sair da presidência da CMB?
Será que o clube tem suficiente envergadura para continuar a caminhar na senda do sucesso?
E o sucessor de MM? Será que vai continuar a apoiar o SCB?
07 agosto 2006
Região hostil.
Apesar do SCB nos últimos anos ter conseguido excelentes resultados, a adesão dos habitantes da cidade ao SCB ainda é insatisfatória. O SCB precisa de maior dimensão humana.
Muitas vezes me questiono porque muitos ainda não são sócios do SCB. O momento desportivo é bom, o SCB continua na senda do sucesso, então, que mais o SCB precisa de fazer?
Será que a culpa é dos habitantes da cidade e região de Braga?
Talvez, mas não só...
O SCB tem responsabilidades.
Responsabilidades pela ausência de uma estratégia. Responsabilidade pela ausência de uma política de MKT. Responsabilidades por perder oportunidades atrás de oportunidades.
Convém não esquecer que as gentes da nossa região não estão "virgens" quanto à simpatia para com um clube de futebol. Tem a certeza que a maior parte dos minhotos tem afeição por um clube de futebol, mas esse clube não é o SCB. Se assim fosse, a excelente campanha que o SCB tem feito seria o suficiente para o “despertar”. Como não é assim o SCB tem que lutar, com armas desiguais, contra tudo e contra todos. A intoxicação provocada pelos media é enorme e a simbiose que existe entre os media e os 3”G” levam-me a adivinhar que no futuro continuará tudo igual. Parece é que o SCB absteve-se da luta. Preferiu confiar na sorte e esperar o que o futuro trás. Não age!
Temos que definitivamente inverter esta situação e se a oportunidade surgir substituir os 3"G" na preferências das gentes da nossa região.
Diz-se muitas vezes que o SCB tem muito potencial para crescer. É o clube mais forte da região e para Norte não há nenhum clube no escalão máximo do futebol português.
Acho errado esta afirmação.Errada porque o SCB não se debate com os clubes locais na sedução de mais simpatizantes, mas sim com os famigerados 3”G”. A preferência clubista das gentes minhotas pelos 3”G” é evidente e conseguir o apoio daqueles que se identificam com um clube que ganha muitas vezes é assaz difícil. O SCB tem que apostar nas novas gerações e esperar que outros, os adeptos das vitórias, se identifiquem com o vitorioso SCB.
Muitas vezes me questiono porque muitos ainda não são sócios do SCB. O momento desportivo é bom, o SCB continua na senda do sucesso, então, que mais o SCB precisa de fazer?
Será que a culpa é dos habitantes da cidade e região de Braga?
Talvez, mas não só...
O SCB tem responsabilidades.
Responsabilidades pela ausência de uma estratégia. Responsabilidade pela ausência de uma política de MKT. Responsabilidades por perder oportunidades atrás de oportunidades.
Convém não esquecer que as gentes da nossa região não estão "virgens" quanto à simpatia para com um clube de futebol. Tem a certeza que a maior parte dos minhotos tem afeição por um clube de futebol, mas esse clube não é o SCB. Se assim fosse, a excelente campanha que o SCB tem feito seria o suficiente para o “despertar”. Como não é assim o SCB tem que lutar, com armas desiguais, contra tudo e contra todos. A intoxicação provocada pelos media é enorme e a simbiose que existe entre os media e os 3”G” levam-me a adivinhar que no futuro continuará tudo igual. Parece é que o SCB absteve-se da luta. Preferiu confiar na sorte e esperar o que o futuro trás. Não age!
Temos que definitivamente inverter esta situação e se a oportunidade surgir substituir os 3"G" na preferências das gentes da nossa região.
Diz-se muitas vezes que o SCB tem muito potencial para crescer. É o clube mais forte da região e para Norte não há nenhum clube no escalão máximo do futebol português.
Acho errado esta afirmação.Errada porque o SCB não se debate com os clubes locais na sedução de mais simpatizantes, mas sim com os famigerados 3”G”. A preferência clubista das gentes minhotas pelos 3”G” é evidente e conseguir o apoio daqueles que se identificam com um clube que ganha muitas vezes é assaz difícil. O SCB tem que apostar nas novas gerações e esperar que outros, os adeptos das vitórias, se identifiquem com o vitorioso SCB.
10 julho 2006
Admirável SCB.
Admirável fórum, SB.com, que provoca sensações e reacções naqueles que o frequentam. O braguismo está impregnado até aos ossos, vive-se e respira-se o SCB, mesmo que isso signifique substituir o amor pelo SCB, pelo “ódio” aos rivais, afinal de contas, o ódio ao “inimigo” é uma forma de exprimir o amor ao nosso clube.Da mesma forma, será ousado e destemido aquele que não embarcar na nau dos sonhos e ousar apontar o dedo. Afinal de contas, quem disse que aquilo é um fórum de discussão? Quem disse que se deve discutir opiniões? Quem disse que se pode criticar? Aquele fórum, é um fórum dedicado de alma e coração ao SCB, e quem apontar o dedo não está a contribuir para o engrandecimento do clube, pelo contrário, está a denegrir e a colocar entraves ao clube. Quem critica de certeza que é um frustado que vem para aqui botar abaixo, quando deveria enaltecer e bem alto o SCB. Para não falar que não surfar na onda, pode irritar a generalidade daqueles que afinal de contas são os donos da razão e estão certos. Causa mesmo nauseas, julgo eu. Se calhar - os que criticam- são possuidores de alguma bola de cristal que lhes permitem adivinhar o futuro tamanha é a certeza nas convicções e nas palavras. Oxalá seja assim!Mais importante... aqueles que criticam deveriam seguir o exemplo dos que não criticam, pois são eles os verdadeiros adeptos do SCB, porque ao invés de criticar, apoiam incondicionalmente o SCB, sim, isto é importante, porque como diz o Livro Sagrado: “feliz daquele que acredita”....
O que interessa é abanar afirmativamente com a cabeça e dar palmadinhas nas costas de satisfação, afinal de contas, o SCB até ganha muitas vezes... Quem critica não tem que fazer... vêem problemas e contrariedades em tudo. Que mesquinhos são! – os que criticam, claro!Perdoem-me ter desviado do assunto que pretendo focar.
Eu, devo dizer que sou daqueles que não critico. Aliás podem ver pelos meus textos anteriores que concordo com tudo que a sábia SAD do meu clube decide. Euuu? Eu Nunca! Jamais!!!Ainda recentemente li acerca do preço das cadeiras anuais e, alguns, insurgiram-se contra o aumento das cadeiras.
Quando o SCB precisa de crescer, aumentar o número de associados e incutir o amor do SCB nas crianças, em vez de criticar eles deveriam apoiar. Porque alguns criticam tanto? Felizmente são poucos.
Um aumento tão pequenino é motivo para vir logo levantar vendavais?
O que importa um aumento nos packs familiares de quase 100%?
Os filhos dos verdadeiros, já trazem no sangue o braguismo e não precisam de se “alimentar”. Basta ver os resumos de 20 segundos que passam à meia noite na TVI. É o suficiente! E os outros que não tem o braguismo no sangue, as tais crianças filhas de sarracenos e infiéis, não fazem falta! Rua com elas! Afinal de contas, uma vez proscrito, sempre proscrito!Em relação ao aumento individual que ronda uns míseros euros e ao facto de termos menos 2 jogos, também não percebo tanta critica. Este dinheiro que a SAD poderá arrecadar, significará um aumento substancial das receitas(1% do orçamento) que permitirá o equilíbrio orçamental e assim possibilitará o SCB ter jogadores de nível internacional.Realmente... existem sócios que se calhar queriam que lhes pagassem para ir ao estádio. A obrigação de todos é pagar para o SCB crescer! Sim, temos que pagar, porque se temos 23 mil sócios, menos de metade é que pagam. Mesmo que todos os 23 mil pagassem, deveriam pagar o dobro, pois o SCB com 23 mil sócios não consegue dinheiro para contratar um gajo que dá chutos na bola, quanto mais o “Menino d´ouro”... A isto chama-se ser visionário, definir uma estratégia, planificar e definir objectivos. A par do aumento substancial de receitas que atrás referi, importa salientar que também não percebo algumas críticas relativas ao fim das cobranças feitas pelos cobradores e de loja(s) do SCB. Chama-se a isto redução de despesas e optimização de custos. Afinal de contas o português sempre foi diligente e nada comodista. Mas que seja, que seja... o verdadeiro braguista não o é! Deve, em prol do clube, ultrapassar todas as contrariedades e problemas, sejam eles profissionais, familiares ou pessoais. Se quiser arranja sempre um tempinho. À noite, ou em férias... arranja-se sempre um tempinho! Em relação às lojas, os custos, imagino, seriam altíssimos. A divulgação pouca. Fala-se no Bragaparque. Qual o custo por contacto, do quiosque do BragaParque, se tivesse devidamente apetrechado? Pouco ou nenhum!!! É um local pouco frequentado, e o SCB já anda na boca de todos. Para quê mais uma despesa?Em relação ao aspecto desportivo, todos sabemos que o SCB extinguiu a Equipa B. Que se lixe, assim são muitos milhares de euros que podem ir para a equipa principal. Um Insider confidenciou-me que custava 300 mil euros(60 mil contos). Ele estava directamente ligado, muito ligado, à equipa, e perante a minha persistência, jurou-me a pés juntos, que era a verba para os BB... Se calhar o gajo enganou-me! Alguém que me corrija! O quanto dava eu por uma informação do Trincado! Paciência, deve estar de “férias”!Qual o objectivo da equipa B. Alguns, os do costume, criticaram novamente. Que prazer!!! Ela só servia para gastar dinheiro. Que jogadores deu para o clube? Poucos... e à uma eternidade. Nos últimos anos não tivemos ninguém dos BB. Ninguém foi promovido! Gastou-se tempo e dinheiro! Em relação à política de contratações, o valor é inquestionável. Os jogadores contratados são de inegável valia. Contudo, lá apareceram os do costume a criticar. Agora desta vez o barulho foi pela idade. Que interessa se o SCB para o ano não tiver jogadores com idade para vender? Primeiro as receitas extraordinárias não são importantes no orçamento do SCB, e se houver falta de dinheiro, é para isso que estão na SAD o Sr Manuel Rodrigues e Gaspar Borges, para avalizar, e segundo, a preocupação diminui, sabendo que o SCB tem relações privilegiadas com Jorge Mendes. Jorge Mendes arranja sempre negócio. Para isso se paga ao homem chorudas comissões mesmo que isso signifique uma parte substancial da transferência. Se o SCB vendeu jogadores para o SCP, Dinamo, Maiorca... agora que venda para o Milão, pois um jogador como o João Tomás(31), Zé do Golo(31), Nem(33), João Pinto(35), são jovens com um futuro promissor quando comparados com o CostaCurta ou o Maldini...
O que interessa é abanar afirmativamente com a cabeça e dar palmadinhas nas costas de satisfação, afinal de contas, o SCB até ganha muitas vezes... Quem critica não tem que fazer... vêem problemas e contrariedades em tudo. Que mesquinhos são! – os que criticam, claro!Perdoem-me ter desviado do assunto que pretendo focar.
Eu, devo dizer que sou daqueles que não critico. Aliás podem ver pelos meus textos anteriores que concordo com tudo que a sábia SAD do meu clube decide. Euuu? Eu Nunca! Jamais!!!Ainda recentemente li acerca do preço das cadeiras anuais e, alguns, insurgiram-se contra o aumento das cadeiras.
Quando o SCB precisa de crescer, aumentar o número de associados e incutir o amor do SCB nas crianças, em vez de criticar eles deveriam apoiar. Porque alguns criticam tanto? Felizmente são poucos.
Um aumento tão pequenino é motivo para vir logo levantar vendavais?
O que importa um aumento nos packs familiares de quase 100%?
Os filhos dos verdadeiros, já trazem no sangue o braguismo e não precisam de se “alimentar”. Basta ver os resumos de 20 segundos que passam à meia noite na TVI. É o suficiente! E os outros que não tem o braguismo no sangue, as tais crianças filhas de sarracenos e infiéis, não fazem falta! Rua com elas! Afinal de contas, uma vez proscrito, sempre proscrito!Em relação ao aumento individual que ronda uns míseros euros e ao facto de termos menos 2 jogos, também não percebo tanta critica. Este dinheiro que a SAD poderá arrecadar, significará um aumento substancial das receitas(1% do orçamento) que permitirá o equilíbrio orçamental e assim possibilitará o SCB ter jogadores de nível internacional.Realmente... existem sócios que se calhar queriam que lhes pagassem para ir ao estádio. A obrigação de todos é pagar para o SCB crescer! Sim, temos que pagar, porque se temos 23 mil sócios, menos de metade é que pagam. Mesmo que todos os 23 mil pagassem, deveriam pagar o dobro, pois o SCB com 23 mil sócios não consegue dinheiro para contratar um gajo que dá chutos na bola, quanto mais o “Menino d´ouro”... A isto chama-se ser visionário, definir uma estratégia, planificar e definir objectivos. A par do aumento substancial de receitas que atrás referi, importa salientar que também não percebo algumas críticas relativas ao fim das cobranças feitas pelos cobradores e de loja(s) do SCB. Chama-se a isto redução de despesas e optimização de custos. Afinal de contas o português sempre foi diligente e nada comodista. Mas que seja, que seja... o verdadeiro braguista não o é! Deve, em prol do clube, ultrapassar todas as contrariedades e problemas, sejam eles profissionais, familiares ou pessoais. Se quiser arranja sempre um tempinho. À noite, ou em férias... arranja-se sempre um tempinho! Em relação às lojas, os custos, imagino, seriam altíssimos. A divulgação pouca. Fala-se no Bragaparque. Qual o custo por contacto, do quiosque do BragaParque, se tivesse devidamente apetrechado? Pouco ou nenhum!!! É um local pouco frequentado, e o SCB já anda na boca de todos. Para quê mais uma despesa?Em relação ao aspecto desportivo, todos sabemos que o SCB extinguiu a Equipa B. Que se lixe, assim são muitos milhares de euros que podem ir para a equipa principal. Um Insider confidenciou-me que custava 300 mil euros(60 mil contos). Ele estava directamente ligado, muito ligado, à equipa, e perante a minha persistência, jurou-me a pés juntos, que era a verba para os BB... Se calhar o gajo enganou-me! Alguém que me corrija! O quanto dava eu por uma informação do Trincado! Paciência, deve estar de “férias”!Qual o objectivo da equipa B. Alguns, os do costume, criticaram novamente. Que prazer!!! Ela só servia para gastar dinheiro. Que jogadores deu para o clube? Poucos... e à uma eternidade. Nos últimos anos não tivemos ninguém dos BB. Ninguém foi promovido! Gastou-se tempo e dinheiro! Em relação à política de contratações, o valor é inquestionável. Os jogadores contratados são de inegável valia. Contudo, lá apareceram os do costume a criticar. Agora desta vez o barulho foi pela idade. Que interessa se o SCB para o ano não tiver jogadores com idade para vender? Primeiro as receitas extraordinárias não são importantes no orçamento do SCB, e se houver falta de dinheiro, é para isso que estão na SAD o Sr Manuel Rodrigues e Gaspar Borges, para avalizar, e segundo, a preocupação diminui, sabendo que o SCB tem relações privilegiadas com Jorge Mendes. Jorge Mendes arranja sempre negócio. Para isso se paga ao homem chorudas comissões mesmo que isso signifique uma parte substancial da transferência. Se o SCB vendeu jogadores para o SCP, Dinamo, Maiorca... agora que venda para o Milão, pois um jogador como o João Tomás(31), Zé do Golo(31), Nem(33), João Pinto(35), são jovens com um futuro promissor quando comparados com o CostaCurta ou o Maldini...
09 julho 2006
A derrota do futebol espectáculo.
"Jesualdo Ferreira é o exemplo evidente de um treinador que foi “odiado” no início e com a sucessão de bons resultados, passou a ser um treinador “amado”, passe a expressão.Fazendo uma breve resenha, lembro que ele levou por tabela com a reacção natural dos associados quando conhecedores da “novela” SCB vs Carvalhal. A alimentar ainda mais a contestação, o facto de Jesualdo Ferreira ter sido “despromovido” no SLB devido a maus resultados e aos rumores que envolviam negócios entre L. F. Vieira e António Salvador. Declarações em que ele lisonjeava a força benfiquista em Braga, também em nada contribuíram para criar uma auréola favorável em seu redor.O SCB safou-se de descer e divisão, e na época seguinte o SCB com muitas mexidas, que em certa medida, provocaram novos atritos com o treinador, conseguiu a Europa. Apesar da conquista de um lugar na “Europa”, a contestação foi mais que muita o que surpreendia JF, segundo palavras dele. Nova época veio e após um início algo irregular, onde uma série de bons resultados deram posteriormente lugar a uma série de resultados menos bons, o que causou nova contestação, nomeadamente quando da eliminação da Taça Uefa, a equipa conseguiu sair por cima e não fosse a conjugação de alguns factores, o SCB poderia conseguir algo épico.Na presente temporada, após 6 jornadas, o SCB esteve na frente do campeonato, e apesar do nível exibicional não ser o melhor, cota-se como uma das melhores equipas nacionais.Jesualdo Ferreira naturalmente tem mérito na progressão que o SCB evidenciou nestes últimos 3 anos, mas, na minha opinião, o principal mentor é sem dúvida António Salvador. A César o que é de César... Não quero desprestigiar ou desvalorizar o trabalho feito por Jesualdo Ferreira, só que verdade seja dita, o nível dos jogadores que compõe o plantel do SCB tem aumentado sistematicamente ano após ano e sem dúvida que isso só é possível devido à acção da SAD. Perdoem-me este desabafo, mas tenho lido muitos elogios a Jesualdo ferreira e muita indiferença a António Salvador.Voltando à questão do treinador... Jesualdo Ferreira, conseguiu tirar o máximo do grupo de trabalho que lidera, e a equipa hoje é uma equipa ambiciosa e ganhadora. Naturalmente, perante um leque de jogadores de enorme qualidadecomo é o caso do plantel da nossa equipa, há quem diga que algo mais poderia ser feito. A equipa poderia ter melhor nível exibicional sem que isso signifique que perdaria jogos, ie, se jogar bem, isso não significa explicitamente que vai perder jogos. Compreendo quem subscreve esta forma de pensar e em certa medida, subscrevo-a porque sou fiel ao princípio de que: se o futebol é um espectáculo, tal como qualquer outro espectáculo, é sempre bom que quem assiste, goste do que vê...É uma questão que paira no ar: Será que o SCB poderá melhorar o nível exibicional? Não sei responder. Para muitos o que interessa são sempre os 3 pontos(importantes que são) e no fundo, é isso o que conta e é fundamental nas contas finais. Gosto de ver um espectáculo de futebol e como referi anteriormente, o futebol deve ser isso mesmo: um espectáculo. Mas curioso que o espectáculo, a essência do futebol, cada vez mais se dilui. Que interessa uma equipa jogar bem?Cada vez mais este é um aspecto irrelevante. Pede-se classificações, pontos e vitórias. O resto não interessa, é secundário. Por exemplo, o facto do SCB estar nos lugares cimeiros leva as pessoas a tornarem-se sócias, a irem ao estádio, e ficarem orgulhosas da sua equipa. Estão dispostas a perdoar uma má exibição a troco dos 3 pontos, ou melhor dizendo, os 3 pontos sobrepõem-se a qualquer outro factor ou desejo. São as vitórias que mobilizam cada vez mais as pessoas, independentemente do nível exibicional, e verdade seja dita, os exemplos estão aí... As equipas que são exímias a defender e a explorar as fraquezas do adversário, ultimamente são as equipas que estão a arrebatar os trofeus.Os melhores jogadores são hoje os médios box-to box, os jogadores incansáveis e trabalhadores, valoriza-se cada vez mais os jogadores com elevada cultura táctica...Mas onde encaixam então os Ronaldinhos? Os Cristianos Ronaldos? Será que o futebol está a perder um pouco de beleza, de arte,de espectáculo a favor dos aspectos tácticos? "
Outubro de 2005
Terminou ontem mais um Mundial. Portugal conseguiu um honroso 4ºlugar e o título de equipa que praticou o futebol mais atractivo. Os finalistas foram a França e a Itália, duas equipas que praticaram um futebol enfadonho e pouco digno de uma final. Aliás, ambas as equipas neste Mundial, praticaram sempre, jogo após jogo, esta filosofia de jogo. Ocupar espaços, procurar explorar o erro do adversário e nunca abdicar de supremacia na defesa. Não gostei do futebol praticado por estas equipas, mas a realidade é que foram as finalistas, levando de vencida equipas como a que praticou o futebol mais atractivo e a equipa da casa.
Mais uma vez questiono: Será que o futebol está a perder um pouco de beleza, de arte,de espectáculo a favor dos aspectos tácticos?
Outubro de 2005
Terminou ontem mais um Mundial. Portugal conseguiu um honroso 4ºlugar e o título de equipa que praticou o futebol mais atractivo. Os finalistas foram a França e a Itália, duas equipas que praticaram um futebol enfadonho e pouco digno de uma final. Aliás, ambas as equipas neste Mundial, praticaram sempre, jogo após jogo, esta filosofia de jogo. Ocupar espaços, procurar explorar o erro do adversário e nunca abdicar de supremacia na defesa. Não gostei do futebol praticado por estas equipas, mas a realidade é que foram as finalistas, levando de vencida equipas como a que praticou o futebol mais atractivo e a equipa da casa.
Mais uma vez questiono: Será que o futebol está a perder um pouco de beleza, de arte,de espectáculo a favor dos aspectos tácticos?
01 julho 2006
Pensar o futuro.
Apoio António Salvador desde praticamente p início.Apesar de lacunas evidentes acho que podemos considerar muito boa a prestação de AS no leme do nosso clube. O good will económico é evidente e apesar de inicialmente o apelidarem de portista e grosseiro, acho que isso é o menos fundamental... mais até lhes digo que prefiro ter nas minhas relações de amizade uma pessoa frontal, grosseira, que uma pessoa que distribua sorrisinhos e palmadinhas nas costas por tudo e por nada. Adiante.Apesar do SCB estar a viver um períodpo sem paralelo na sua história recente, acho que estamos a enveredar por caminhos perigosos.Refiro-me à política desportiva.A SAD decidiu terminar com o projecto da equipa B.A política de contratações é muito redutora.Em relação à equipa B já anteriormente apontei as razões de achar um erro a sua extinção.Em relação à política de contratações, acho que o SCB deveria pensar mais no futuro. O SCb depende bastante de receitas extraordinárias e para que estas aconteçam é essencial uma conjugação de factores, desde a qualidade do jogador até à idade. Como é sabido, a equipa do SCB, começa a cada ano que passa a ficar mais velha. Senão vejamos(idade no decorrer da época):Paulo Santos- 34 anosLuís Filipe- 27 anosNem- 33 anosMaurício- 30 anos.Carlos Fernandes- 29 anosMadrid- 25 anos.Vandinho- 28 anos.JVP- 35 anosJoão Tomás-31 anosZé Carlos- 31 anosRefiro-me a estes jogadores, pois serão eventualmente os titulares e simultaneamente pertencem ao SCB. Jogadores emprestados não são importantes no objectivo desta reflexão. Wender e Maciel, como o Rossato...Os outros jogadores, devido à sua condição de suplentes, dificilmente serão negociáveis...Preocupa-me este aspecto. Não ponho em causa o valor dos jogadores, mas pretendo alertar para o facto da equipa do SCB ter jogadores, cuja idade, condicionará e bastante a realização de receitas extraordinárias. Qual o nosso futuro?Como atenuante, aceito perfeitamente se me disserem que esta equipa tem como objectivo lutar pela Liga dos Campeões e não foi possível, enquadrado numa politíca assente no rigor, reunir jogadores, com inegável qualidade, mas mais novos.Acho importante( não pondo em causa a estabilidade financeira) o SCB lutar por objectivos elevados como é a lua pelo título ou a Liga dos campeões. Acho que a historinha de consolidar um estatuto é válida até certo ponto porque nada mais, ou pouco, acrescentará ao crescimento do clube. Vejam o exemplo do VSC... anos e anos como clube euopeu, granjeou um estatuto, mas não saiu da cepa torta em relação à dimensão humana do clube. Cresceu mais nos últimos anos, devido a acções de MKT que em épocas áureas de anos anteriores.Espero que sirva de lexemplo aos nossos dirigentes. Não basta ganhar muitas vezes- é fundamental- mas tudo será um esforço infrutífero se eventualmente o SCB não tiver uma politíca geral com uma estratégia e objectivos delineados.
10 junho 2006
Carlos Carvalhal. Treinador do SCB!
A propósito da contratação de Carlos Carvalhal para treinador do SCB dou comigo a pensar como o povo é incoerente e orienta-se por impulsos, tudo menos racionais.
Tenho perfeita consciência que a não continuidade de Jesualdo Ferreira foi um balde de água fria nas aspirações dos braguistas. Foi, e é, uma balde de água fria, não porque as pessoas gostassem muito da personalidade e carácter de Jesualdo Ferreira, mas porque foi durante o período que Jesualdo Ferreira liderou o grupo de trabalho do SCB, que o SCB conheceu os melhores resultados e mais importante, permitiu aos muitos braguistas aquilo que nunca na sua vida de apaixonados pelo SCB tiveram possibilidade de saborear...refiro-me à possibilidade, bem real e palpável, de lutar pelo título nacional, coisa essa, só permitida a alguns clubes. O SCB estava lá... e Jesualdo Ferreira, era o técnico! Falar do sucesso do SCB estava personificado na pessoa de Jesualdo Ferreira.
O medo de recuar ao passado sobrepôs-se a tudo. Jesualdo Ferreira era e é considerado por muitos a razão do sucesso. Esqueceram as pessoas que Jesualdo Ferreira antes de ingressar no SCB era um técnico esquecido num gabinete da Luz, passe a expressão. Apesar do seu inegável valor e competência, Jesualdo Ferreira era mais um...
O que fez as pessoas mudar de opinião?
Os resultados!
Não querendo, nem tão pouco desejando, menosprezar ou desvalorizar o trabalho realizado por Jesualdo Ferreira em Braga, pelo contrário, a verdade é que Jesualdo Ferreira realizou um trabalho meritório porque, por trás, teve uma SAD que lhe proporcionou todos os meios para alcançar o sucesso. Desde jogadores de inegável valia até às condições de trabalho, a SAD excedeu-se. O técnico nem tão pouco a SAD, descobriram a pólvora... A SAD o que fez foi contratar jogadores de inegável valia, e o treinador, bom técnico que é, incutiu-lhes os princípios e filosofia de jogo pretendidos. Será que estarei enganado se afirmar que jogadores como: Luís Loureiro, João Tomás, Nem, Nunes, Madrid, Jorge Luiz, Abel, Vandinho... todos eles são jogadores de créditos firmados no futebol? Naturalmente, a conjugação da vontade da SAD com um bom técnico originou, como resultado final, uma equipa ganhadora...
Fico agastado quando idolatram um homem como se fosse ele o único responsável do sucesso do SCB. Curioso que aqui bem perto, as gentes de Guimarães atribuem como principal responsável da descida de divisão à Direcção, nós, os braguistas, atribuímos ao treinador a razão do sucesso...nem uns, nem outros, tem razão!
Só uma achega: muitos dizem e juram a pés juntos que não se fez sentir a falta dos jogadores que saíram em Janeiro. Ora a ser verdade esse pressuposto, então a SAD tem toda a razão em não dar continuidade ao trabalho de Jesualdo Ferreira. Por este prisma, JF tinha uma equipa competitiva e não alcançou os objectivos delineados pela SAD... Tanta crítica à SAD por não dar continuidade ao trabalho de JF quando, os jogadores eram do melhor que havia e JF somente alcançou um 4º lugar... Estou a ser irónico, como é óbvio. Também, como é óbvio, eu não concordo com este pressuposto. Os jogadores que saíram fizeram falta e o treinador não pode ser responsabilizado...
A SAD braguista decidiu prescindir dos serviços de Jesualdo Ferreira e contratou Carlos Carvalhal.
Carlos Carvalhal é um treinador sem currículo de maior no futebol português, e apesar de um enorme sucesso nos escalões secundários, no escalão maior do futebol português, Carlos Carvalhal foi um treinador vulgar e além disso nunca treinou equipas de topo... estas circunstâncias a juntar ao facto de ter orientado uma equipa que desceu de divisão(Belenenses) serviram para julgar antecipadamente o próximo treinador do SCB. O SCB deu um tiro no pé. Vai ser o descalabro!... é este o veredicto!
Será que as premissas anteriores significam coisa alguma? Para mim não!
Para mim o mais importante é a filosofia e organização de jogo do treinador. Importante é a SAD proporcionar a Carlos Carvalhal as mesmas condições de trabalho que proporcionou a Jesualdo Ferreira. Que importa o currículo? Será que é importante? Até que ponto? Por esse prisma, qual seria a opinião se a SAD contratasse o Jaime Pacheco? José Couceiro? Manuel José? Acho que as críticas surgiriam, mudando somente a argumentação... é caso para dizer que é preso por ter cão e preso por não ter... se a SAD não contratasse o Carvalhal e contratasse um outro qualquer, certamente muitos iriam dizer que mais uma vez a SAD lixou o Carvalhal, que não valoriza as gentes da terra, e Carvalhal merecia o cargo porque até é braguista. Contratou CC e então o discurso muda: vai ser tudo arranjinhos, caldinhos, não vai ter pulso para a equipa e santos da casa não fazem milagres. A tudo isto eu digo: Santa paciência!Para terminar este parágrafo, fico curioso em saber a reacção dos adeptos, se a SAD decidisse a exemplo do SCP promovesse a treinador da equipa principal o treinador dos juniores.
Tenho perfeita consciência que a não continuidade de Jesualdo Ferreira foi um balde de água fria nas aspirações dos braguistas. Foi, e é, uma balde de água fria, não porque as pessoas gostassem muito da personalidade e carácter de Jesualdo Ferreira, mas porque foi durante o período que Jesualdo Ferreira liderou o grupo de trabalho do SCB, que o SCB conheceu os melhores resultados e mais importante, permitiu aos muitos braguistas aquilo que nunca na sua vida de apaixonados pelo SCB tiveram possibilidade de saborear...refiro-me à possibilidade, bem real e palpável, de lutar pelo título nacional, coisa essa, só permitida a alguns clubes. O SCB estava lá... e Jesualdo Ferreira, era o técnico! Falar do sucesso do SCB estava personificado na pessoa de Jesualdo Ferreira.
O medo de recuar ao passado sobrepôs-se a tudo. Jesualdo Ferreira era e é considerado por muitos a razão do sucesso. Esqueceram as pessoas que Jesualdo Ferreira antes de ingressar no SCB era um técnico esquecido num gabinete da Luz, passe a expressão. Apesar do seu inegável valor e competência, Jesualdo Ferreira era mais um...
O que fez as pessoas mudar de opinião?
Os resultados!
Não querendo, nem tão pouco desejando, menosprezar ou desvalorizar o trabalho realizado por Jesualdo Ferreira em Braga, pelo contrário, a verdade é que Jesualdo Ferreira realizou um trabalho meritório porque, por trás, teve uma SAD que lhe proporcionou todos os meios para alcançar o sucesso. Desde jogadores de inegável valia até às condições de trabalho, a SAD excedeu-se. O técnico nem tão pouco a SAD, descobriram a pólvora... A SAD o que fez foi contratar jogadores de inegável valia, e o treinador, bom técnico que é, incutiu-lhes os princípios e filosofia de jogo pretendidos. Será que estarei enganado se afirmar que jogadores como: Luís Loureiro, João Tomás, Nem, Nunes, Madrid, Jorge Luiz, Abel, Vandinho... todos eles são jogadores de créditos firmados no futebol? Naturalmente, a conjugação da vontade da SAD com um bom técnico originou, como resultado final, uma equipa ganhadora...
Fico agastado quando idolatram um homem como se fosse ele o único responsável do sucesso do SCB. Curioso que aqui bem perto, as gentes de Guimarães atribuem como principal responsável da descida de divisão à Direcção, nós, os braguistas, atribuímos ao treinador a razão do sucesso...nem uns, nem outros, tem razão!
Só uma achega: muitos dizem e juram a pés juntos que não se fez sentir a falta dos jogadores que saíram em Janeiro. Ora a ser verdade esse pressuposto, então a SAD tem toda a razão em não dar continuidade ao trabalho de Jesualdo Ferreira. Por este prisma, JF tinha uma equipa competitiva e não alcançou os objectivos delineados pela SAD... Tanta crítica à SAD por não dar continuidade ao trabalho de JF quando, os jogadores eram do melhor que havia e JF somente alcançou um 4º lugar... Estou a ser irónico, como é óbvio. Também, como é óbvio, eu não concordo com este pressuposto. Os jogadores que saíram fizeram falta e o treinador não pode ser responsabilizado...
A SAD braguista decidiu prescindir dos serviços de Jesualdo Ferreira e contratou Carlos Carvalhal.
Carlos Carvalhal é um treinador sem currículo de maior no futebol português, e apesar de um enorme sucesso nos escalões secundários, no escalão maior do futebol português, Carlos Carvalhal foi um treinador vulgar e além disso nunca treinou equipas de topo... estas circunstâncias a juntar ao facto de ter orientado uma equipa que desceu de divisão(Belenenses) serviram para julgar antecipadamente o próximo treinador do SCB. O SCB deu um tiro no pé. Vai ser o descalabro!... é este o veredicto!
Será que as premissas anteriores significam coisa alguma? Para mim não!
Para mim o mais importante é a filosofia e organização de jogo do treinador. Importante é a SAD proporcionar a Carlos Carvalhal as mesmas condições de trabalho que proporcionou a Jesualdo Ferreira. Que importa o currículo? Será que é importante? Até que ponto? Por esse prisma, qual seria a opinião se a SAD contratasse o Jaime Pacheco? José Couceiro? Manuel José? Acho que as críticas surgiriam, mudando somente a argumentação... é caso para dizer que é preso por ter cão e preso por não ter... se a SAD não contratasse o Carvalhal e contratasse um outro qualquer, certamente muitos iriam dizer que mais uma vez a SAD lixou o Carvalhal, que não valoriza as gentes da terra, e Carvalhal merecia o cargo porque até é braguista. Contratou CC e então o discurso muda: vai ser tudo arranjinhos, caldinhos, não vai ter pulso para a equipa e santos da casa não fazem milagres. A tudo isto eu digo: Santa paciência!Para terminar este parágrafo, fico curioso em saber a reacção dos adeptos, se a SAD decidisse a exemplo do SCP promovesse a treinador da equipa principal o treinador dos juniores.
A grandeza dos "grandes".
Quando da apresentação da Associação Braguista, o sr Barros Pereira usou da palavra, insurgiu-se contra o poder instituído e disse umas palavras que ficaram retidas na minha memória. Cito de memória:"Portugal deve ser o único país do mundo que à partida somente 3 equipas podem conquistar campeonatos. Nos outros países, todos podem aspirar a ganhar o campeonato, em Portugal somente os três... com a excepção do Belenenses e Boavista. O Belenenses, porque na década de 50 tinha como membro da Direcção o Alm. Américo Thomaz e o Boavista, porque tinha como presidente da Liga o Sr Major."Desta declaração, importa salientar que Barros Pereira, ex presidente da C. Arbitragem da FPF, por isso sabe do que fala, atribui a conquista dos campeonatos, não só ao valor e qualidade dos planteis das equipas mais fortes, mas também a lobbies... As influências nas estruturas desportivas que organizam as competições e essencialmente a arbitragem.A ser verdade a premissa anterior( eu creio que sim) todos sabemos, ou pelo menos temos a percepção, das manobras e negociações para colocar nos orgãos das estruturas desportivas nacionais, pessoas de "confiança", porque isso também ajuda a conquistar campeonatos. Recordo-me ainda à bem pouco tempo do SCB ter sido alvo de uma abordagem por parte de Guilherme Aguiar, quando das eleições para a Liga, com o intuito de sensibilizar o SCB para votar na sua lista. Tudo isto a troco dos direitos de formação do malogrado Fehér e mais uns jogadores. O SCB recusou e plea boca do Luis Machado, ficamos a saber que o SCB não votou em G.Aguiar porque este (aparentemente) nem conseguia lidar com a empregada doméstica de sua casa...Srve este exemplo para realçar o quão importante é ser presidente da Liga. Na ocasião, lembro-me de ler que o FCP reinvidicava uma verba singnificativa (800 mil contos?!?) ao SLB, por formação... O VSC, que na altura apoiou esta lista(que não chegou a ir a votos), juntamente com outros clubes, entre eles o Marítimo, SCP e o Belenenses, recebeu, nesse ano de 2002, por coincidência ou não, o Rafael e o Ricardo Silva, a "custo zero"(envolveu 2 juniores)...É mesmo importante colocar o homem certo, no lugar certo? Muitos dirão que preferem ser honestos, íntegros... infelizmente e mesmo contra os meus princípios eu lhes chamarei de ...liricos!!! deixem-se de lirismos. A realidade é que há sempre alguém a manipular e é impossível mudar seja o que for por uma razão muito simples: são humanos e dependendo do preço, o jogo de interesses vai sempre acontecer. É inevitável! Muitos dirão que preferem ser mediocres toda a vida que um dia perder a honra ou ser desonesto. Certo...aceito essa opinião que se calhar é a 100% correcta, no entanto, isso não enche a barriga, ev na hora de todas as decisões, enquanto uns comemoram e dançam de felicidade, outros agarram-se, quais naufragos em agonia, às vitórias morais...Uns prevaricam, são desonestos e conseguem a sublime sensação da glória...outros são integros, honestos e o que conseguem é o travo amrgo e azedo da derrota. Como diria o poeta:"A honestidade é elogiada por todos, mas morre de frio"Perdoem o desabafo...Acho então importante o SCB colocar o homem certo no lugar certo. Avançar com uma candidatura para Liga pode mexer com o ninho das vespas e o clube poderá acabar por sair prejudicado.
Será que há alguém que seja braguista e simultaneamente consiga agregar o consenso geral?
Mas quem?
Enveredar por caminhos escuros é contra os meus princípios. Os parágrafos anteriores podem induzir nesse sentido. É a pura verdade! O que me levou a escrever foi o meu estado de espírito que se encontra no fundo sombrio de um poço. Nesta ocasião, para mim, é tudo infrutífero...
Que adianta investir numa equipa de futebol?
Que importa para os senhores de colarinho branco, sentados no seus gabinetes fresquinhos, no Porto, os sentimentos e emoções dos adeptos de um clubinho simpático como é o SCB?Todavia, apesar de aquilo que escrevi ser contra os valores que defendo e os meus princípios, eu que adoro o SCB, foi levado a tal porque estou cansado! Estou cansado demais para acreditar na justiça e seriedade que era o que mais desejo.Sei que estou a deixar-me levar por um estado de pessimismo sem fundamento, ou aparente razão de ser.Será? Não sei...o que sei é que erros como aquele golo sofrido ante o Paços de Ferreira, acabou comigo! Perdoem-me estas linhas, este desabafos porque os princípios são para mim como a espinha dorsal é para o corpo, todavia o SCB é como o sangue e alma que reside em mim.Estou assim porque não tenho razões para me sentir de outra forma. Tento encontrar dentro de mim razões para não pensar assim e aceito que esteja enganado. Quero acreditar que algo vai mudar, e mais que nunca, acreditem, que não queria escrever aquilo que escrevi, tanto mais que o título do post diz tudo: "A grandeza dos grandes" .Masnada muda! NADA!!!Digam-me. O que é preciso fazer? Mas digam-me algo concreto! Nada de lirismos e frases feitas e demagógicas. Não somos nós que dizemos que o SCB é prejudicado seriamente pela arbitragem? E porque tal acontece? Porque há pessoas a prejudicar o meu Braga? Porque os meus dirigentes não denunciam a situação??? AHHH esqueci-me... eles já o fizeram e nada resultou! Outros também o fizeram... e nada resultou!
---------------------------------------------------///------------------------------------------------
CAMPEÕES EUROPEUS DESDE 1935.
Campeões de PORTUGAL:SLB, SCP, FCP, BFC, CFB.- o BFC e o CFB ganharam somente uma vez o campeonato nacional.
Campeões de ESPANHA(:Barcelona, Real Madrid, Valencia, Deportivo, Atlético Madrid, Atl. Bilbao, Real Sociedad, Sevilha.De realçar que com a excepção do Sevilha e Deportivo as restantes equipas sagraram-se campeãs mais que uma vez.
Campeões de FRANÇA:Lyon, Nantes, Mónaco, bourdéus, Lens, Auxerre, PSG, Marselha, Saint, Etiene, Estrasburgo, Reims, Nice, Cort Roubaix, Lille, Rouen, Sete, Sochaux.
Campeões de ITÁLIA:Milan, Juventus, Roma, Lázio, Sampdória, Na´poles, Inter, Verona, Torino, Cagliari, Fiorentina, Bolonha.
Campeões da ALEMANHA:Weder Bremen, Bayern Munique, Dorussia de Dortmund, Kaiserlautern, Estugarda, Hamburgo, Colónia, Borussia de Monch´bach, Nuremberga, Entrach, munique 1860, Schalke 04, Manheim, Dresdner.
Campeões de INGLATERRA:Chelsea, Arsenal, Manchester United, Blackburn Rovers, Leeds, Liverpool, Everton, Aston Vila, Nott´Forest, Derby County, Ipswich Town, Tottenham, Brunley, Wolverhampton, POrtsmouth, Sunderland, Mancherster City.
Campeões da HOLANDA:Ajax, PSV, Feyernoord, AZ, Dws Amesterdão, Sparta de Roterdão, Utrecht, Rapid Hererlen, Willem II, Haarlem, Limburgia, Bvv, ADo.
Será que há alguém que seja braguista e simultaneamente consiga agregar o consenso geral?
Mas quem?
Enveredar por caminhos escuros é contra os meus princípios. Os parágrafos anteriores podem induzir nesse sentido. É a pura verdade! O que me levou a escrever foi o meu estado de espírito que se encontra no fundo sombrio de um poço. Nesta ocasião, para mim, é tudo infrutífero...
Que adianta investir numa equipa de futebol?
Que importa para os senhores de colarinho branco, sentados no seus gabinetes fresquinhos, no Porto, os sentimentos e emoções dos adeptos de um clubinho simpático como é o SCB?Todavia, apesar de aquilo que escrevi ser contra os valores que defendo e os meus princípios, eu que adoro o SCB, foi levado a tal porque estou cansado! Estou cansado demais para acreditar na justiça e seriedade que era o que mais desejo.Sei que estou a deixar-me levar por um estado de pessimismo sem fundamento, ou aparente razão de ser.Será? Não sei...o que sei é que erros como aquele golo sofrido ante o Paços de Ferreira, acabou comigo! Perdoem-me estas linhas, este desabafos porque os princípios são para mim como a espinha dorsal é para o corpo, todavia o SCB é como o sangue e alma que reside em mim.Estou assim porque não tenho razões para me sentir de outra forma. Tento encontrar dentro de mim razões para não pensar assim e aceito que esteja enganado. Quero acreditar que algo vai mudar, e mais que nunca, acreditem, que não queria escrever aquilo que escrevi, tanto mais que o título do post diz tudo: "A grandeza dos grandes" .Masnada muda! NADA!!!Digam-me. O que é preciso fazer? Mas digam-me algo concreto! Nada de lirismos e frases feitas e demagógicas. Não somos nós que dizemos que o SCB é prejudicado seriamente pela arbitragem? E porque tal acontece? Porque há pessoas a prejudicar o meu Braga? Porque os meus dirigentes não denunciam a situação??? AHHH esqueci-me... eles já o fizeram e nada resultou! Outros também o fizeram... e nada resultou!
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CAMPEÕES EUROPEUS DESDE 1935.
Campeões de PORTUGAL:SLB, SCP, FCP, BFC, CFB.- o BFC e o CFB ganharam somente uma vez o campeonato nacional.
Campeões de ESPANHA(:Barcelona, Real Madrid, Valencia, Deportivo, Atlético Madrid, Atl. Bilbao, Real Sociedad, Sevilha.De realçar que com a excepção do Sevilha e Deportivo as restantes equipas sagraram-se campeãs mais que uma vez.
Campeões de FRANÇA:Lyon, Nantes, Mónaco, bourdéus, Lens, Auxerre, PSG, Marselha, Saint, Etiene, Estrasburgo, Reims, Nice, Cort Roubaix, Lille, Rouen, Sete, Sochaux.
Campeões de ITÁLIA:Milan, Juventus, Roma, Lázio, Sampdória, Na´poles, Inter, Verona, Torino, Cagliari, Fiorentina, Bolonha.
Campeões da ALEMANHA:Weder Bremen, Bayern Munique, Dorussia de Dortmund, Kaiserlautern, Estugarda, Hamburgo, Colónia, Borussia de Monch´bach, Nuremberga, Entrach, munique 1860, Schalke 04, Manheim, Dresdner.
Campeões de INGLATERRA:Chelsea, Arsenal, Manchester United, Blackburn Rovers, Leeds, Liverpool, Everton, Aston Vila, Nott´Forest, Derby County, Ipswich Town, Tottenham, Brunley, Wolverhampton, POrtsmouth, Sunderland, Mancherster City.
Campeões da HOLANDA:Ajax, PSV, Feyernoord, AZ, Dws Amesterdão, Sparta de Roterdão, Utrecht, Rapid Hererlen, Willem II, Haarlem, Limburgia, Bvv, ADo.
25 maio 2006
Balanço da época 2005/06 do SCB.
Que balanço para a época que está prestes a terminar?
Acho que podemos separar a questão em várias formas.
As expectativas iniciais, as expectativas durante o campeonato e a classificação final.
O SCB começou o campeonato com enorme fulgor e até à 9ª jornada não tinha conhecido o sabor da derrota. As expectativas iniciais confirmaram-se, e apesar de António salvador ter vendido Wender e João Alves ao SCP, a equipa, com a contratação por empréstimo de Rossato continuava equilibrada e a demonstrar coesão, dinâmica vencedora e espírito de conquista. O primeiro lugar no campeonato português surgiu com naturalidade e foi o corolário de uma regularidade e eficácia irrepreensível.
A equipa do SCB, à imagem do seu técnico, revelava uma cultura táctica acima da média, uma personalidade vincada e apesar de não jogar um futebol deslumbrante, de ataque constante e desenfreado, demonstrou sempre ser uma equipa equilibrada, onde cada um sabia o que fazer em campo, dominando como poucas as fases do jogo, a velocidade e o ritmo e os espaços que, a par de uma atitude ambiciosa e exigente por parte de quem tinha o poder decisório, resultou numa combinação vencedora.
A qualidade do plantel do SCB reforçava e alimentava as expectativas dos associados que esperavam que o “Sonho” acontece nesta época. No plantel do SCB apesar de todos contribuírem para o sucesso nas primeiras jornadas, houve jogadores que, embora não fosse surpresa, assumiram papel preponderante. Paulo Santos estava irrepreensível. Na defesa, Jorge Luiz, Nem, Nunes e Abel não permitiam veleidade e destacaram-se, assim como Vandinho, Madrid e Hugo Leal. Na frente, apesar da qualidade dos executantes, não se pode dizer que estes atingiram o mesmo nível.
Cedo as lesões começaram a apoquentar o plantel do SCB. Traumáticas ou musculares, as lesões obrigaram a constantes mexidas no onze. Apesar de tanto infortúnio, havia a sensação que, devido ao valor do plantel no seu todo, se não jogasse o habitual titular, isso não traria problemas de maior, uma vez que o habitual suplente tinha valor suficiente para cumprir com o pretendido. Também cedo Jesualdo Ferreira começou a revelar tiques de teimosia, nomeadamente quando, invariavelmente, substituía Abel e/ou colocava sistematicamente Jaime na posição de médio direito.
As jornadas, impávidas, indiferentes, sucediam-se e o SCB continuava nos lugares cimeiros, para surpresa de muitos que arregalavam os olhos, como que surpreendidos por aquela equipa que até costumava ser simpática, estar ali a fazer umas coisinhas engraçadas. Aqueles que estavam surpreendidos, depressa retomavam a compostura e após reflexão chegavam à mesma conclusão: - é fogo de artifício! Pensavam!
Se no campeonato tudo corria de feição, o mesmo não se pode dizer em relação à Taça Uefa. Eliminados ingloriamente frente ao Estrela Vermelha, apesar de demonstrar, no conjunto das duas mãos, ser a equipa que merecia passar à fase de grupos, o SCB mais uma vez, a exemplo do ano anterior, ficou pelo caminho.
A primeira derrota ocorreu com o Marítimo na 10ª jornada e a partir daqui, o SCB quebrou a regularidade que tinha até então evidenciado. Se até à 9ª Jornada o SCB tinha feito 23 pontos em 27 possíveis, o SCB da 10ª até à 17ª fez 9 pontos em 24 possíveis. Neste período reside a explicação do "afundanço" do SCB na tabela classificativa, muito porque a regularidade exibicional caiu a pique mas, também, porque as arbitragens prejudicaram seriamente o SCB, interferindo no resultado final.
Iniciada a 2ª volta, o SCB conseguiu novamente regularidade, mas infelizmente não conseguiu igualar a performance do início do campeonato. Nas mesmas 9 jornadas conseguiu 16 pontos em 27 possíveis, ou seja uma diferença de 7 pontos.
Se nas jornadas iniciais o sonho do campeonato era legítimo, com o decorrer das jornadas, tal sonho esfumou-se, e apesar de o coração não o desejar, a razão manda redefinir outros objectivos mais realistas, porque numa decisão que ainda hoje não consigo descortinar, António Salvador decidiu vender 3 dos 4 defesas que eram o baluarte da nossa equipa.
No período de transferências de Janeiro, o SCB efectuou uma pequena “revolução” no seu plantel. Além de Nunes, Abel e Jorge Luiz que o SCB vendeu, o SCB dispensou Maxi Bevacqua e o até então indispensável Jaime, caso para perguntar, quando Jesualdo Ferreira se enganou... Para suprir as saídas, o SCB contratou Carlos Fernandes, Welington, Matheus, Frechaut, Kim e Marinelli. Infelizmente, pelas mais diversas razões, desde à falta de ritmo até a dificuldades de adaptação, o SCB teve que efectuar a adaptação em competição, o que originou e explica a perda de regularidade.
Para ajudar, o SCB foi eliminado da Taça de Portugal pelo D.Aves que disputa a II Liga.
As jornadas seguintes não foram profícuas para o SCB e mais uma vez, a regularidade exibicional a par de erros clamorosos das arbitragem relegaram o SCB para um definitivo e já habitual, 4º lugar.
O clube simpático, que no início era imbatível, agora, tropeçava ocasionalmente, e com o decorrer das jornadas começou a não incomodar o passeio tranquilo dos poderosos e intocáveis. Tudo corria na normalidade. Ou seja, cada macaco no seu galho. O SCB ainda não tinha alcançado o direito de se intrometer com os “gorilas”.
As lesões, a venda de jogadores e as arbitragens explicam o aparente insucesso nos objectivos e o defraudar das expectativas iniciais. Faces às circunstâncias e ao poder que a equipa aparentemente parecia demonstrar no início do campeonato, fico com a sensação que algo mais podia ser feito.
Contudo além da classificação, dos pontos, prefiro guardar na minha mente, para a eternidade, a possibilidade da conquista do título, que mais uma vez se implantou na nossa mente.
A alegria e orgulho que ostentei durante tanto tempo e continuo a ostentar.
Os momentos formidáveis, que a equipa me proporcionou e a uma velocidade estonteante correram mais depressa que o próprio “sonho”.
As tardes e noites maravilhosas onde o meu desejo, o meu sonho, voou alto e vagueou por onde nunca imaginei.
A sensação saborosa de ter alcançado algo que nunca imaginei sentir, qual paraíso, o deslumbramento de algo que nunca me tinha acontecido.
Fosse um sonho, a realidade, o que eu quero é viver o pensamento, a recordação, a emoção. Assimilar tudo ao meu redor, partilhar, dizer ao mundo que bom é ser do Braga!
Acho que podemos separar a questão em várias formas.
As expectativas iniciais, as expectativas durante o campeonato e a classificação final.
O SCB começou o campeonato com enorme fulgor e até à 9ª jornada não tinha conhecido o sabor da derrota. As expectativas iniciais confirmaram-se, e apesar de António salvador ter vendido Wender e João Alves ao SCP, a equipa, com a contratação por empréstimo de Rossato continuava equilibrada e a demonstrar coesão, dinâmica vencedora e espírito de conquista. O primeiro lugar no campeonato português surgiu com naturalidade e foi o corolário de uma regularidade e eficácia irrepreensível.
A equipa do SCB, à imagem do seu técnico, revelava uma cultura táctica acima da média, uma personalidade vincada e apesar de não jogar um futebol deslumbrante, de ataque constante e desenfreado, demonstrou sempre ser uma equipa equilibrada, onde cada um sabia o que fazer em campo, dominando como poucas as fases do jogo, a velocidade e o ritmo e os espaços que, a par de uma atitude ambiciosa e exigente por parte de quem tinha o poder decisório, resultou numa combinação vencedora.
A qualidade do plantel do SCB reforçava e alimentava as expectativas dos associados que esperavam que o “Sonho” acontece nesta época. No plantel do SCB apesar de todos contribuírem para o sucesso nas primeiras jornadas, houve jogadores que, embora não fosse surpresa, assumiram papel preponderante. Paulo Santos estava irrepreensível. Na defesa, Jorge Luiz, Nem, Nunes e Abel não permitiam veleidade e destacaram-se, assim como Vandinho, Madrid e Hugo Leal. Na frente, apesar da qualidade dos executantes, não se pode dizer que estes atingiram o mesmo nível.
Cedo as lesões começaram a apoquentar o plantel do SCB. Traumáticas ou musculares, as lesões obrigaram a constantes mexidas no onze. Apesar de tanto infortúnio, havia a sensação que, devido ao valor do plantel no seu todo, se não jogasse o habitual titular, isso não traria problemas de maior, uma vez que o habitual suplente tinha valor suficiente para cumprir com o pretendido. Também cedo Jesualdo Ferreira começou a revelar tiques de teimosia, nomeadamente quando, invariavelmente, substituía Abel e/ou colocava sistematicamente Jaime na posição de médio direito.
As jornadas, impávidas, indiferentes, sucediam-se e o SCB continuava nos lugares cimeiros, para surpresa de muitos que arregalavam os olhos, como que surpreendidos por aquela equipa que até costumava ser simpática, estar ali a fazer umas coisinhas engraçadas. Aqueles que estavam surpreendidos, depressa retomavam a compostura e após reflexão chegavam à mesma conclusão: - é fogo de artifício! Pensavam!
Se no campeonato tudo corria de feição, o mesmo não se pode dizer em relação à Taça Uefa. Eliminados ingloriamente frente ao Estrela Vermelha, apesar de demonstrar, no conjunto das duas mãos, ser a equipa que merecia passar à fase de grupos, o SCB mais uma vez, a exemplo do ano anterior, ficou pelo caminho.
A primeira derrota ocorreu com o Marítimo na 10ª jornada e a partir daqui, o SCB quebrou a regularidade que tinha até então evidenciado. Se até à 9ª Jornada o SCB tinha feito 23 pontos em 27 possíveis, o SCB da 10ª até à 17ª fez 9 pontos em 24 possíveis. Neste período reside a explicação do "afundanço" do SCB na tabela classificativa, muito porque a regularidade exibicional caiu a pique mas, também, porque as arbitragens prejudicaram seriamente o SCB, interferindo no resultado final.
Iniciada a 2ª volta, o SCB conseguiu novamente regularidade, mas infelizmente não conseguiu igualar a performance do início do campeonato. Nas mesmas 9 jornadas conseguiu 16 pontos em 27 possíveis, ou seja uma diferença de 7 pontos.
Se nas jornadas iniciais o sonho do campeonato era legítimo, com o decorrer das jornadas, tal sonho esfumou-se, e apesar de o coração não o desejar, a razão manda redefinir outros objectivos mais realistas, porque numa decisão que ainda hoje não consigo descortinar, António Salvador decidiu vender 3 dos 4 defesas que eram o baluarte da nossa equipa.
No período de transferências de Janeiro, o SCB efectuou uma pequena “revolução” no seu plantel. Além de Nunes, Abel e Jorge Luiz que o SCB vendeu, o SCB dispensou Maxi Bevacqua e o até então indispensável Jaime, caso para perguntar, quando Jesualdo Ferreira se enganou... Para suprir as saídas, o SCB contratou Carlos Fernandes, Welington, Matheus, Frechaut, Kim e Marinelli. Infelizmente, pelas mais diversas razões, desde à falta de ritmo até a dificuldades de adaptação, o SCB teve que efectuar a adaptação em competição, o que originou e explica a perda de regularidade.
Para ajudar, o SCB foi eliminado da Taça de Portugal pelo D.Aves que disputa a II Liga.
As jornadas seguintes não foram profícuas para o SCB e mais uma vez, a regularidade exibicional a par de erros clamorosos das arbitragem relegaram o SCB para um definitivo e já habitual, 4º lugar.
O clube simpático, que no início era imbatível, agora, tropeçava ocasionalmente, e com o decorrer das jornadas começou a não incomodar o passeio tranquilo dos poderosos e intocáveis. Tudo corria na normalidade. Ou seja, cada macaco no seu galho. O SCB ainda não tinha alcançado o direito de se intrometer com os “gorilas”.
As lesões, a venda de jogadores e as arbitragens explicam o aparente insucesso nos objectivos e o defraudar das expectativas iniciais. Faces às circunstâncias e ao poder que a equipa aparentemente parecia demonstrar no início do campeonato, fico com a sensação que algo mais podia ser feito.
Contudo além da classificação, dos pontos, prefiro guardar na minha mente, para a eternidade, a possibilidade da conquista do título, que mais uma vez se implantou na nossa mente.
A alegria e orgulho que ostentei durante tanto tempo e continuo a ostentar.
Os momentos formidáveis, que a equipa me proporcionou e a uma velocidade estonteante correram mais depressa que o próprio “sonho”.
As tardes e noites maravilhosas onde o meu desejo, o meu sonho, voou alto e vagueou por onde nunca imaginei.
A sensação saborosa de ter alcançado algo que nunca imaginei sentir, qual paraíso, o deslumbramento de algo que nunca me tinha acontecido.
Fosse um sonho, a realidade, o que eu quero é viver o pensamento, a recordação, a emoção. Assimilar tudo ao meu redor, partilhar, dizer ao mundo que bom é ser do Braga!
12 maio 2006
O SCB caminha a passos largos para conseguir mais um apuramento para a Taça Uefa. É algo histórico e, tanto quanto a minha memória o permite, nunca o SCB conseguiu tal desiderato. Sem dúvida que qualquer adepto braguista só pode congratular-se por a equipa do seu coração ter alcançado mais uma época de sucesso... Sucesso esse relativo, se é que me posso exprimir nestes termos. O objectivo previamente delineado apontava para “melhor que o ano passado”- disseram!
Reconheço que foi um forma inteligente de apontar um leque alargado de “objectivos”, onde, conforme as circunstâncias do campeonato, os responsáveis do SCB poderia alegar que conseguiram o objectivo... “Melhor que no ano passado”, poderá significar mais pontos; poderá significar o apuramento para a Liga dos Campeões, etc, etc... O que me leva novamente à relatividade e à afirmação do sucesso relativo.
Se enveredarmos por uma perspectiva baseada no historial do clube, onde há bem pouco tempo atrás, as dificuldades e problemas graves eram mais que muitos, então continuamos na senda do sucesso e a consolidar o tão desejado estatuto europeu. Se enveredarmos por uma perspectiva menos abrangente, então fica a sensação que o SCB passou, mais uma vez, ao lado uma excelente oportunidade e poderia fazer algo mais.
Qual a analise mais correcta ou mais adequada, é difícil responder, no entanto, penso que face à realidade do SCB e àquilo que desejo para o SCB, acho que o SCB passou ao lado de mais uma oportunidade para tentar crescer. Onde nos leva, se o SCB continuar esta caminhada?
Tiro esta conclusão porque se desejarmos um SCB cada vez maior, coeso e de outra dimensão, não podemos continuar com este tipo de pensamento ou objectivos e aproveitar o momento, sim... o MOMENTO, se, caso contrário, acharmos que o SCB tem que se resignar à sua triste condição e não será mais que aquilo que hoje é, então está tudo a correr maravilhosamente bem e melhor não se podia desejar...
Acho que a generalidade não se vai resignar e aceitar a actual condição do clube.
Todos desejam um SCB maior, certo?
Para que tal aconteça, temos que definitivamente crescer, mas primeiro naquilo que nos permitirá subir de patamar e auspiciar a outros voos...Temos que ter uma maior dimensão humana!
Repito, temos inevitavelmente que crescer para definitivamente lutar por algo mais que um 4º lugar. Há que dar continuidade à época anterior, mostrar ambição e elevar os objectivos sem nunca descurar a realidade financeira do clube e o passivo que tanto o apoquenta. Uma gestão sem ter em conta a realidade financeira e/ou descurar esse aspecto, comprometerá definitivamente o futuro do clube. Não duvidem disso meus amigos...será como construir algo em cima de areias movediças, porque ninguém, mas mesmo ninguém, consegue viver eternamente em dívida.Não se pense que desejo uma “fuga” desesperada para a frente com o único objectivo de satisfazer a vontade desmesurada de ganhar e de conseguir boas classificações, aniquilando posteriormente qualquer objectivo razoável(taça Uefa...), hipotecando definitivamente e simultaneamente o futuro. Não desejo de modo algum que o SCB invista desenfreadamente numa equipa sem ter receitas para a sustentar, todavia acho perfeitamente razoável, desejável e aceitável, que a SAD suba a fasquia e mediante as possibilidades financeiras, invista numa equipa cada vez mais forte, ganhadora.
Caso contrário, arriscamos a ver repetido episódios do passado, não só do nosso historial, como de outros clubes.
Com este tópico não pretendo criticar(pelo contrário) mas alertar para a necessidade de definir uma estratégia que julgo não existir. Não se trata de qualquer tipo de insensibilidade ou ambição desmedida...ou tão pouco ingratidão.
Reconheço o excelente trabalho de António Salvador e foi dos primeiros a apoiá-lo. É indesmentível! Debati-me neste fórum em favor de AS, mesmo quando, a opinião geral era favorável a Pedro Machado. Tive algumas quezílias, é certo! Ultrapassadas porque somos uma família!
Associo o actual momento do SCB à presidência de AS, no entanto, acho que não podemos continuar, passe a expressão, na mediocridade. Num ano lutamos pela UEFA, no outro conseguimos novamente, e lá temos que vender jogadores- os melhores- para pagar a factura!
Não podemos estar à espera ou ficar dependentes de uma negócio ou de um resultado para conseguir o equilíbrio que nos permitirá o desafogo financeiro. Isto é impensável se desejarmos outros desígnios.Os dirigentes do SCB tem que compreender que para crescer e aspirar lutar pelo título nacional, constantemente, a exemplo dos 3”grandes”, não o pode fazer nos moldes actuais.
Reconheço que foi um forma inteligente de apontar um leque alargado de “objectivos”, onde, conforme as circunstâncias do campeonato, os responsáveis do SCB poderia alegar que conseguiram o objectivo... “Melhor que no ano passado”, poderá significar mais pontos; poderá significar o apuramento para a Liga dos Campeões, etc, etc... O que me leva novamente à relatividade e à afirmação do sucesso relativo.
Se enveredarmos por uma perspectiva baseada no historial do clube, onde há bem pouco tempo atrás, as dificuldades e problemas graves eram mais que muitos, então continuamos na senda do sucesso e a consolidar o tão desejado estatuto europeu. Se enveredarmos por uma perspectiva menos abrangente, então fica a sensação que o SCB passou, mais uma vez, ao lado uma excelente oportunidade e poderia fazer algo mais.
Qual a analise mais correcta ou mais adequada, é difícil responder, no entanto, penso que face à realidade do SCB e àquilo que desejo para o SCB, acho que o SCB passou ao lado de mais uma oportunidade para tentar crescer. Onde nos leva, se o SCB continuar esta caminhada?
Tiro esta conclusão porque se desejarmos um SCB cada vez maior, coeso e de outra dimensão, não podemos continuar com este tipo de pensamento ou objectivos e aproveitar o momento, sim... o MOMENTO, se, caso contrário, acharmos que o SCB tem que se resignar à sua triste condição e não será mais que aquilo que hoje é, então está tudo a correr maravilhosamente bem e melhor não se podia desejar...
Acho que a generalidade não se vai resignar e aceitar a actual condição do clube.
Todos desejam um SCB maior, certo?
Para que tal aconteça, temos que definitivamente crescer, mas primeiro naquilo que nos permitirá subir de patamar e auspiciar a outros voos...Temos que ter uma maior dimensão humana!
Repito, temos inevitavelmente que crescer para definitivamente lutar por algo mais que um 4º lugar. Há que dar continuidade à época anterior, mostrar ambição e elevar os objectivos sem nunca descurar a realidade financeira do clube e o passivo que tanto o apoquenta. Uma gestão sem ter em conta a realidade financeira e/ou descurar esse aspecto, comprometerá definitivamente o futuro do clube. Não duvidem disso meus amigos...será como construir algo em cima de areias movediças, porque ninguém, mas mesmo ninguém, consegue viver eternamente em dívida.Não se pense que desejo uma “fuga” desesperada para a frente com o único objectivo de satisfazer a vontade desmesurada de ganhar e de conseguir boas classificações, aniquilando posteriormente qualquer objectivo razoável(taça Uefa...), hipotecando definitivamente e simultaneamente o futuro. Não desejo de modo algum que o SCB invista desenfreadamente numa equipa sem ter receitas para a sustentar, todavia acho perfeitamente razoável, desejável e aceitável, que a SAD suba a fasquia e mediante as possibilidades financeiras, invista numa equipa cada vez mais forte, ganhadora.
Caso contrário, arriscamos a ver repetido episódios do passado, não só do nosso historial, como de outros clubes.
Com este tópico não pretendo criticar(pelo contrário) mas alertar para a necessidade de definir uma estratégia que julgo não existir. Não se trata de qualquer tipo de insensibilidade ou ambição desmedida...ou tão pouco ingratidão.
Reconheço o excelente trabalho de António Salvador e foi dos primeiros a apoiá-lo. É indesmentível! Debati-me neste fórum em favor de AS, mesmo quando, a opinião geral era favorável a Pedro Machado. Tive algumas quezílias, é certo! Ultrapassadas porque somos uma família!
Associo o actual momento do SCB à presidência de AS, no entanto, acho que não podemos continuar, passe a expressão, na mediocridade. Num ano lutamos pela UEFA, no outro conseguimos novamente, e lá temos que vender jogadores- os melhores- para pagar a factura!
Não podemos estar à espera ou ficar dependentes de uma negócio ou de um resultado para conseguir o equilíbrio que nos permitirá o desafogo financeiro. Isto é impensável se desejarmos outros desígnios.Os dirigentes do SCB tem que compreender que para crescer e aspirar lutar pelo título nacional, constantemente, a exemplo dos 3”grandes”, não o pode fazer nos moldes actuais.
01 maio 2006
Relação entre o historial e adeptos.
Embora não tenha dados concretos e fundamentados, penso que não estarei enganado se considerar que existe uma relação entre a dimensão humana de um clube e o seu historial.
Quem tem mais adeptos em Portugal é, como todos sabemos, os chamados “grandes”. O SLB com 61 títulos nacionais e 2 europeus no seu historial destaca-se dos outros. O SCP talvez siga na preferência dos portugueses: 40 títulos nacionais e 1 europeu. O FCP é o terceiro nas preferências dos portugueses: 50 títulos nacionais e 4 títulos europeus e 2 taças intercontinentais. Curioso que o FCP conseguiu enorme sucesso nos últimos anos... a título de exemplo, até ao ano 76/77 conseguiu 8 campeonatos, nos anos seguintes, até aos dias de hoje, conseguiu 15 campeonatos e um enorme sucesso nas competições europeias, ou seja, conseguiu nos últimos 30 anos, o dobro de campeonatos que nos 55 anos anteriores...
Ao longo dos tempos, os 3”G” habituaram-se a dominar o campeonato nacional, e com a excepção do BFC e CFB, que ganharam uma única vez o campeonato nacional, eles arrecadaram ano após ano os campeonatos em disputa.
É contra estes números que o SCB tem que gladiar...passe a expressão.
É uma luta inglória e pode fazer esmorecer o espírito daqueles que desejam um SCB mais e cada vez mais forte... É importante para crescer a dimensão humana de um clube. É importante cativar mais associados, simpatizantes... Mas como se as pessoas correm atrás das vitórias, gostam de sentir o sabor doce do sucesso, a alegria agradável de triunfar... e conseguem tudo isso nos 3”G”.
Por isso eles são muitos... Os adeptos dos 3”G” dominam e mesmo quando o fôlego da razão da sua existência(SLB ou SCP ou FCP) está débil, ou moribundo, estes acreditam... na mensagem. Fazem passar a mensagem de que o passado renascerá, qual fénix das cinzas...E eles – os adeptos dos 3 “G” - piamente acreditam. Tem fé! Tal como uma maldição, uma desgraça, uma teia maligna, os adeptos dos 3”G” estendem-se por todo o país. Envolvem tudo por onde passam pois nunca deixam de acreditar... Hoje, ontem, é sempre assim. Tanto quanto os meus olhos permitem ver, é sempre assim.
Há que ser persistente e consolidar o estatuto de 4º maior clube nacional. Pensei que o SCB nos últimos anos, graças à vontade da SAD, iria “queimar” algumas etapas no processo de crescimento. “Iria ser adulto à força” foi a expressão que uma vez utilizei num comentário com o Cardoso...
Infelizmente todos os anos há contrariedades e não foi possível, o que nos leva novamente à questão da persistência.
O SCB está a consolidar um estatuto, bem diferente das últimas épocas, onde o usual era ocupar lugares entre o 9º e a 14ª posição. Esta a verdade!!! Durante o passado não existiu uma dinâmica de vitória, mas estou convicto que as circunstâncias alteraram-se.O mais fácil está feito, o mais difícil vem a caminho que é conseguir manter o SCB nos lugares cimeiros. Já aqui disse que no futuro próximo os adversários do SCB irão ser o SLB, SCP e FCP. Para isso é importante agregar mais adeptos. A tal dimensão humana que permitirá o SCB arrecadar mais receitas que possibilite o SCB ter plantéis vencedores. Quando isso acontecer, então estaremos num patamar superior, consolidado e sustentado! Poderá haver oscilações, mas tenho a certeza que serão pontuais.
Todavia, o caminho a percorrer ainda é enorme. Há equipas em Portugal que uma assinalável massa associativa, que se pode equiparar ao SCB, caso do VSC.
A tabela abaixo colocada, pretende demonstrar as classificações dos últimos anos do SCB(B) e VSC(G).
01º
02º
03ºG G G
04ºB B B B B G G G G G G G G
05ºB B G G G G G G G G
06º B B B G G G G G G G G G G
07ºB B B B G G G G G G
08ºB B B
09ºB B B B B B G G G G G G
10ºB B B B B
11ºB B B G
12ºB B B B G
13ºB B G
14ºB B G G G
15ºB G
16º
17º
18º
Ano1955 a 2005
O VSC é um clube onde os adeptos, além de numerosos são fervorosos. Quem quiser continuar a esconder no íntimo da nossa mente aquilo que os nossos olhos vêem, é problema dele. A verdade é que o VSC é um clube que tem infra-estruturas desportivas que poucos tem em Portugal e essencialmente no passado conseguiu melhores resultados no campeonato que o SCB.
O VSC nos últimos cinquenta anos esteve uma vez na segunda divisão, o SCB esteve três.
O VSC nos últimos cinquenta anos conseguiu 8 quartos lugares e 3 terceiros lugares; o SCB o melhor que conseguiu foi 6 quartos lugares.
Quero com isto dizer que o VSC ao longo dos tempos conseguiu consolidar um estatuto e apesar de algumas épocas menos boas, a “semente” estava lá... ao longo das gerações, estes(adeptos do VSC) tiveram sempre maiores motivos para sorrirem... agora nos dias de hoje, com alguma prepotência dizem que conseguem ter mais associados e vender muitas cadeiras... Que importa dizer que na época 2003/04 ou 2000/01 estiveram quase a descer de divisão? Isso são percalços, pois o que conta é o estatuto e a regularidade no campeonato. Se eventualmente descerem de divisão e permanecerem algum tempo, então a situação será problemática.
Eles, como outros clubes por Portugal fora, tem os mesmos problemas que Braga. Lá, como cá, existem adeptos dos 3"G".Há adeptos de conveniência mas, aqueles que "abraçaram" de corpo e alma um clube, embora aceite que alguns o sejam independentemente dos resultados, são adeptos do clube em virtude de anos "dourados" que tiveram no passado. Não o são de hoje ou de ontem... a preferência clubista foi-lhes transmitida no passado.
Sabemos então por que clubes como o Leiria, apesar de disputarem a 1ºdivisão, têem uma dimensão humana tão diminuta que se pode comprovar facilmente pela média de assistências. Realço o facto do Leiria ter 15 presenças, todas elas recentes. Posso adiantar que presenças interruptas no campeonato português, o Leiria somente desde o ano de 98/99 é que conseguiu afirmar-se consecutivamente.
Num plano oposto, veja-se o exemplo o Leixões. O Leixões tem 21+8(campeonato de Portugal) presenças no escalão máximo. Conseguiu mesmo uma Taça de Portugal... apesar da longa travessia do deserto consegue uma massa associativa superior a muitos clubes da 1ª divisão.
Quem tem mais adeptos em Portugal é, como todos sabemos, os chamados “grandes”. O SLB com 61 títulos nacionais e 2 europeus no seu historial destaca-se dos outros. O SCP talvez siga na preferência dos portugueses: 40 títulos nacionais e 1 europeu. O FCP é o terceiro nas preferências dos portugueses: 50 títulos nacionais e 4 títulos europeus e 2 taças intercontinentais. Curioso que o FCP conseguiu enorme sucesso nos últimos anos... a título de exemplo, até ao ano 76/77 conseguiu 8 campeonatos, nos anos seguintes, até aos dias de hoje, conseguiu 15 campeonatos e um enorme sucesso nas competições europeias, ou seja, conseguiu nos últimos 30 anos, o dobro de campeonatos que nos 55 anos anteriores...
Ao longo dos tempos, os 3”G” habituaram-se a dominar o campeonato nacional, e com a excepção do BFC e CFB, que ganharam uma única vez o campeonato nacional, eles arrecadaram ano após ano os campeonatos em disputa.
É contra estes números que o SCB tem que gladiar...passe a expressão.
É uma luta inglória e pode fazer esmorecer o espírito daqueles que desejam um SCB mais e cada vez mais forte... É importante para crescer a dimensão humana de um clube. É importante cativar mais associados, simpatizantes... Mas como se as pessoas correm atrás das vitórias, gostam de sentir o sabor doce do sucesso, a alegria agradável de triunfar... e conseguem tudo isso nos 3”G”.
Por isso eles são muitos... Os adeptos dos 3”G” dominam e mesmo quando o fôlego da razão da sua existência(SLB ou SCP ou FCP) está débil, ou moribundo, estes acreditam... na mensagem. Fazem passar a mensagem de que o passado renascerá, qual fénix das cinzas...E eles – os adeptos dos 3 “G” - piamente acreditam. Tem fé! Tal como uma maldição, uma desgraça, uma teia maligna, os adeptos dos 3”G” estendem-se por todo o país. Envolvem tudo por onde passam pois nunca deixam de acreditar... Hoje, ontem, é sempre assim. Tanto quanto os meus olhos permitem ver, é sempre assim.
Há que ser persistente e consolidar o estatuto de 4º maior clube nacional. Pensei que o SCB nos últimos anos, graças à vontade da SAD, iria “queimar” algumas etapas no processo de crescimento. “Iria ser adulto à força” foi a expressão que uma vez utilizei num comentário com o Cardoso...
Infelizmente todos os anos há contrariedades e não foi possível, o que nos leva novamente à questão da persistência.
O SCB está a consolidar um estatuto, bem diferente das últimas épocas, onde o usual era ocupar lugares entre o 9º e a 14ª posição. Esta a verdade!!! Durante o passado não existiu uma dinâmica de vitória, mas estou convicto que as circunstâncias alteraram-se.O mais fácil está feito, o mais difícil vem a caminho que é conseguir manter o SCB nos lugares cimeiros. Já aqui disse que no futuro próximo os adversários do SCB irão ser o SLB, SCP e FCP. Para isso é importante agregar mais adeptos. A tal dimensão humana que permitirá o SCB arrecadar mais receitas que possibilite o SCB ter plantéis vencedores. Quando isso acontecer, então estaremos num patamar superior, consolidado e sustentado! Poderá haver oscilações, mas tenho a certeza que serão pontuais.
Todavia, o caminho a percorrer ainda é enorme. Há equipas em Portugal que uma assinalável massa associativa, que se pode equiparar ao SCB, caso do VSC.
A tabela abaixo colocada, pretende demonstrar as classificações dos últimos anos do SCB(B) e VSC(G).
01º
02º
03ºG G G
04ºB B B B B G G G G G G G G
05ºB B G G G G G G G G
06º B B B G G G G G G G G G G
07ºB B B B G G G G G G
08ºB B B
09ºB B B B B B G G G G G G
10ºB B B B B
11ºB B B G
12ºB B B B G
13ºB B G
14ºB B G G G
15ºB G
16º
17º
18º
Ano1955 a 2005
O VSC é um clube onde os adeptos, além de numerosos são fervorosos. Quem quiser continuar a esconder no íntimo da nossa mente aquilo que os nossos olhos vêem, é problema dele. A verdade é que o VSC é um clube que tem infra-estruturas desportivas que poucos tem em Portugal e essencialmente no passado conseguiu melhores resultados no campeonato que o SCB.
O VSC nos últimos cinquenta anos esteve uma vez na segunda divisão, o SCB esteve três.
O VSC nos últimos cinquenta anos conseguiu 8 quartos lugares e 3 terceiros lugares; o SCB o melhor que conseguiu foi 6 quartos lugares.
Quero com isto dizer que o VSC ao longo dos tempos conseguiu consolidar um estatuto e apesar de algumas épocas menos boas, a “semente” estava lá... ao longo das gerações, estes(adeptos do VSC) tiveram sempre maiores motivos para sorrirem... agora nos dias de hoje, com alguma prepotência dizem que conseguem ter mais associados e vender muitas cadeiras... Que importa dizer que na época 2003/04 ou 2000/01 estiveram quase a descer de divisão? Isso são percalços, pois o que conta é o estatuto e a regularidade no campeonato. Se eventualmente descerem de divisão e permanecerem algum tempo, então a situação será problemática.
Eles, como outros clubes por Portugal fora, tem os mesmos problemas que Braga. Lá, como cá, existem adeptos dos 3"G".Há adeptos de conveniência mas, aqueles que "abraçaram" de corpo e alma um clube, embora aceite que alguns o sejam independentemente dos resultados, são adeptos do clube em virtude de anos "dourados" que tiveram no passado. Não o são de hoje ou de ontem... a preferência clubista foi-lhes transmitida no passado.
Sabemos então por que clubes como o Leiria, apesar de disputarem a 1ºdivisão, têem uma dimensão humana tão diminuta que se pode comprovar facilmente pela média de assistências. Realço o facto do Leiria ter 15 presenças, todas elas recentes. Posso adiantar que presenças interruptas no campeonato português, o Leiria somente desde o ano de 98/99 é que conseguiu afirmar-se consecutivamente.
Num plano oposto, veja-se o exemplo o Leixões. O Leixões tem 21+8(campeonato de Portugal) presenças no escalão máximo. Conseguiu mesmo uma Taça de Portugal... apesar da longa travessia do deserto consegue uma massa associativa superior a muitos clubes da 1ª divisão.
21 abril 2006
Adeptos das vitórias.
Começo por dizer que respeito qualquer adepto de futebol, seja ele do Benfica, Sporting, Porto ou doutro clube, mesmo os adeptos do Guimarães. Devo dizer que, dou mais apreço a um adepto do Guimarães, como poderia dizer do Gil, Rio Ave, etc... do que um adepto dos clubes ditos grandes. A estes, embora demonstre respeito e aceite as suas preferências clubistas, não significa que os elogie ou demonstre grande apreço pelas suas convicções. Para o bem e para o mal é esta a minha posição. São adeptos dos clubes ditos grandes por uma razão muito simples: Ganham muitas vezes!É fácil ser adepto de um clube grande. O historial repleto de glórias, o passado cheio de trofeus, a alegria de triunfar, a emoção de estar no topo, o prazer de ser melhor... Vivem do passado, exaltam-no, e no presente fazem passar a mensagem de esperança para o futuro. Mesmo que numa época não consigam os objectivos, fazem passar a mensagem de que o passado renascerá, e o triunfo voltará a estar no meio deles. Os adeptos piamente acreditam. Tem fé, ou pelo menos desejam que assim seja. Hoje, ontem, é sempre assim. Será que vai ser sempre assim? E porque tem que ser assim?Infelizmente em Braga, numa tendência decrescente- devo dizer- há muitos adeptos dos clubes ditos grandes. Não só em Braga, mas por todo Portugal é assim. É como uma epidemia que grassa sem ninguém a conseguir parar. Apesar de esforços pontuais aqui e acolá, feitas por outras colectividades nacionais no intuito de inverter esta tendência, as armas que os “grandes” utilizam(historial, CS, vitórias...) são fortes, eficazes demais e tudo ou quase tudo conseguem arrebatar.Muitas vezes, por que não consigo encontrar uma explicação para tanto adepto dos clubes ditos grandes, questiono-os: -Porque são adeptos dos 3”G”? A resposta surge com um encolher de ombros: Por que sim, como tu és do SCB, eu sou do SLB.Não satisfeito, volto à carga: Então porque não és adepto do Belenenses que até já ganhou um campeonato no passado?Não sabem responder...A conclusão que tiro é que, na verdade os adeptos dos clubes ditos grandes não são adeptos desses clubes. Sim, leram bem. Eles não são adeptos do SLB, SCP ou do FCP... são adeptos das vitórias. Escolhem por influência familiar ou conforme o momento desportivo, um clube que ganha muitas vezes, porque, mesmo que somente um ganhe o campeonato, a verdade é que os 3 ganham muitas vezes. Mais, mas muitas mais vezes, que os clubes pequenos. Conseguem assim satisfazer a sua personalidade e saciar o seu ego. São os 3 ditos grandes que habitualmente estão no topo. São os 3 ditos grandes que na maior parte das vezes, conseguem proporcionar momentos de alegria, de felicidade, pois conseguem ganhar mais vezes. Quem não deseja sentir momentos únicos e inesquecíveis como a conquista de um troféu? Quem não deseja sentir a emoção da vitória suprema?Actualmente, devido ao momento desportivo do SCB, começo a sentir, se é que posso dizer assim, uma maior afluência de adeptos. Estão mais “permeáveis” ao SCB e já olham com orgulho para aquele clube que à bem pouco tempo atrás apelidavam de simpático. Todos fazem falta, e são todos bem vindos. Se “ficam” ou ao menor sinal de insucesso “partem” isso não sei responder, o que sei é que, todos nós, podemos ajudar o SCB a crescer e tentar “evangelizar” aqueles que hoje se sentem à nossa volta no EMB e se dizem do SCB desde pequeninos... Será que também são adeptos das vitórias?
Os homens "ricos" do futebol.
Primeiro uma simples constatação. Os jogadores são “ricos”. Os dirigentes são “ricos”. Os empresários são “ricos”. Ao invés, os clubes são “pobres”.
Não desejo abordar com este texto os agentes desportivos atrás citados, mas centrar este texto nos empresários.
São acusados de estarem no mercado de má-fé. Pensam somente em vender e quanto mais melhor pois as comissões são mais que muitas. Agem em proveito próprio e aconselham os seus “atletas” conforme as conveniências.
Por outro lado, há um lado que se deseja ser positivo. São eles que tratam dos aspectos financeiros e burocráticos dos contratos e igualmente são importantes na medida que prestam serviços aos atletas(assessoria) e clubes, atendendo assim às pretensões e necessidades dos clubes.
No plano nacional, Jorge Mendes e José Veiga são os “monstros” da profissão. Jorge Mendes, representante de muitos jogadores do FCP, conseguiu realizar muitos negócios e deverá estar no primeiro lugar do ranking.
Empresários como Jorge Baidek estão a ganhar uma enorme quota no mercado de jogadores. Baidek apareceu com força em negócios que envolveram o Leiria e nunca mais parou...
Se Baidek está em força, um outro empresário que apareceu forte na Superliga é António Teixeira. Após anos a representar jogadores na 2ªdivisão, António Teixeira é hoje um empresário em ascensão.
Outro empresário que a nível nacional ganhou projecção foi Rui Neno, representa muitos jogadores. Entre eles, Zé Roberto, Pena...e Silva.
Ao invés, Paulo Barbosa perde fulgor em relação ao passado... já teve melhores dias.
Em relação ao SCB, começa-se a notar o “dedo” de Jorge Mendes não só no plantel mas também nos negócios do SCB.
Jorge Mendes representa ou é representante em Portugal de muitos atletas do SCB. Abel, Cândido Costa, Davide, Edinho, Hugo Leal, Kim...
A influência de Jorge Mendes faz-se sentir igualmente nos negócios. Os recentes negócios do SCB entre o Dínamo e Sporting, tiveram o cunho pessoal de Jorge Mendes, apesar deste não representar alguns atletas dos atletas envolvidos nos negócios. È o exemplo de Wender(Adelson Duarte) e João Alves(António Teixeira) que foram negociados como o SCP, mas o intermediário foi Jorge Mendes.
Além de Jorge Mendes, há outros empresários com uma cota importante no plantel do SCB: Baha, Jaime, Vandinho, são representados por António Teixeira.
Sanguessugas ou dinamizadores, não sei... A única certeza que tenho é que os negócios que temos feito, tem, geralmente, o “dedo” de Jorge Mendes que, para o bem e para o mal, proporciona muitos milhares de euros ao clube. Claro que Jorge Mendes não trabalha de graça e cobrará as respectivas comissões. Quanto maior o montante, maior a comissão...
Também não tenho dúvidas que uma percentagem dos jogadores contratados pelo SCB tem origem nas indicações dadas pelos empresários. Por exemplo...o Kim. Acreditam que o SCB o tinha referenciado?
Qual a importância dos empresários no plantel do SCB?Qual a importância dos empresários nos negócios do SCB?
Qual a influência dos empresários no SCB?
Confesso que não sei responder. Quem souber que o faça...
Não desejo abordar com este texto os agentes desportivos atrás citados, mas centrar este texto nos empresários.
São acusados de estarem no mercado de má-fé. Pensam somente em vender e quanto mais melhor pois as comissões são mais que muitas. Agem em proveito próprio e aconselham os seus “atletas” conforme as conveniências.
Por outro lado, há um lado que se deseja ser positivo. São eles que tratam dos aspectos financeiros e burocráticos dos contratos e igualmente são importantes na medida que prestam serviços aos atletas(assessoria) e clubes, atendendo assim às pretensões e necessidades dos clubes.
No plano nacional, Jorge Mendes e José Veiga são os “monstros” da profissão. Jorge Mendes, representante de muitos jogadores do FCP, conseguiu realizar muitos negócios e deverá estar no primeiro lugar do ranking.
Empresários como Jorge Baidek estão a ganhar uma enorme quota no mercado de jogadores. Baidek apareceu com força em negócios que envolveram o Leiria e nunca mais parou...
Se Baidek está em força, um outro empresário que apareceu forte na Superliga é António Teixeira. Após anos a representar jogadores na 2ªdivisão, António Teixeira é hoje um empresário em ascensão.
Outro empresário que a nível nacional ganhou projecção foi Rui Neno, representa muitos jogadores. Entre eles, Zé Roberto, Pena...e Silva.
Ao invés, Paulo Barbosa perde fulgor em relação ao passado... já teve melhores dias.
Em relação ao SCB, começa-se a notar o “dedo” de Jorge Mendes não só no plantel mas também nos negócios do SCB.
Jorge Mendes representa ou é representante em Portugal de muitos atletas do SCB. Abel, Cândido Costa, Davide, Edinho, Hugo Leal, Kim...
A influência de Jorge Mendes faz-se sentir igualmente nos negócios. Os recentes negócios do SCB entre o Dínamo e Sporting, tiveram o cunho pessoal de Jorge Mendes, apesar deste não representar alguns atletas dos atletas envolvidos nos negócios. È o exemplo de Wender(Adelson Duarte) e João Alves(António Teixeira) que foram negociados como o SCP, mas o intermediário foi Jorge Mendes.
Além de Jorge Mendes, há outros empresários com uma cota importante no plantel do SCB: Baha, Jaime, Vandinho, são representados por António Teixeira.
Sanguessugas ou dinamizadores, não sei... A única certeza que tenho é que os negócios que temos feito, tem, geralmente, o “dedo” de Jorge Mendes que, para o bem e para o mal, proporciona muitos milhares de euros ao clube. Claro que Jorge Mendes não trabalha de graça e cobrará as respectivas comissões. Quanto maior o montante, maior a comissão...
Também não tenho dúvidas que uma percentagem dos jogadores contratados pelo SCB tem origem nas indicações dadas pelos empresários. Por exemplo...o Kim. Acreditam que o SCB o tinha referenciado?
Qual a importância dos empresários no plantel do SCB?Qual a importância dos empresários nos negócios do SCB?
Qual a influência dos empresários no SCB?
Confesso que não sei responder. Quem souber que o faça...
17 abril 2006
Que futuro para a Formação?
O SCB está actualmente cotado como uma das melhores equipas do futebol nacional. Se fosse possível aplicar uma escala, num intervalo de 0 a 10, o SCB estaria no 7. Serve esta premissa para fazer a introdução ao tema deste tópico: a formação.
O nível que se exige aos jogadores do SCB aumentou exponencialmente nos últimos 3 anos.
Na era Fernando Oliveira, as dificuldades financeiras eram mais que muitas e devido a isso, foi inevitável a aposta em jogadores oriundos da formação. Lembro que na pré-época de 2002 o SCB avaliou no estágio de Melgaço 7 jogadores da equipa B, prova evidente que o dinheiro para contratações não abundava. O SCB apostou em alguns deles, caso do Paulo Jorge, Nené, Nuno Rocha, Pedro Costa... Sim, não havia outra hipótese... FCS bradava aos céus por reforços porque tinha a consciência que a aposta em jogadores jovens, ainda em formação, trazia-lhe custos desportivos e dificuldades acrescidas, seria melhor para ele ter ao dispor jogadores de craveira e que desse garantias... Naquela ocasião, se FCS tivesse a possibilidade de escolha, a título de exemplo, quem acham que escolheria para o lugar de central? Um central de provas dadas(exemplo: Nem) ou um central inexperiente(Paulo Jorge) que nunca tinha jogado numa primeira divisão?
A resposta é inequívoca...
Se naquela ocasião um central inexperiente, caso então do Paulo Jorge, tinha lugar no plantel do SCB, nos dias de hoje não é completamente verdade que um central nas mesmas circunstâncias tivesse igual sorte. A fasquia está bem acima, comparando com o passado. Quem, nos dias de hoje, iria apostar num central jovem, se tivesse a possibilidade de contratar um central que desse garantias e provas dadas no futebol? Acho que ninguém!
Levanta-se então a questão: Que futuro para a nossa formação?
Na actual situação, acho que o SCB está a desperdiçar tempo de dinheiro. Apesar das equipas de formação terem alguns jogadores de qualidade, questiono se eles tem espaço para evoluírem, ao ponto de entrarem, mais cedo ou mais tarde, na equipa principal do SCB? Não posso responder(acho que neste fórum há pessoas melhor qualificadas para o fazer) mas tenho a certeza que passará pela estratégia que o SCB terá definida para o futebol, se é que a tem.
Como disse actualmente, acho que actualmente estamos a desperdiçar tempo e dinheiro... por exemplo os 300 mil euros(?!?) que custa uma equipa B estão a ser totalmente desperdiçados se não houver aproveitamento, mediante a qualidade, dos jogadores que a compõem. Se eventualmente os jogadores não atingirem os patamares de qualidade que se exige, o que se vai fazer? Promover jogadores à equipa principal por promover, não faz sentido.
A solução passa inevitavelmente por reformular, reestruturar, os escalões de formação do SCB, investindo mesmo em jovens de qualidade e com um futuro auspicioso. A nível nacional e mesmo internacional, há muitos exemplos de equipas que apostam na formação com excelentes resultados. Se equipas como o SCP, SLB e FCP podem dispender verbas avultadas, contratando os melhores jovens a nível nacional, por exemplo o Bruno Gama, que o FCP contratou ao SCB por 1 milhão de euros, verbas impensáveis para clubes como o SCB, acho que o SCB pode destacar-se a nível regional e em mercados emergentes... Desinvestir na formação, poderá passar pela cabeça de alguns...No entanto, na minha opinião, seria uma situação impensável, prejudicial mesmo ao clube, planear a estratégia do clube, ie, o futuro, sem a formação, isto porque a formação será sempre o porto de abrigo quando houver mares tempestuosos... desinvestir na formação seria um erro crasso!
O nível que se exige aos jogadores do SCB aumentou exponencialmente nos últimos 3 anos.
Na era Fernando Oliveira, as dificuldades financeiras eram mais que muitas e devido a isso, foi inevitável a aposta em jogadores oriundos da formação. Lembro que na pré-época de 2002 o SCB avaliou no estágio de Melgaço 7 jogadores da equipa B, prova evidente que o dinheiro para contratações não abundava. O SCB apostou em alguns deles, caso do Paulo Jorge, Nené, Nuno Rocha, Pedro Costa... Sim, não havia outra hipótese... FCS bradava aos céus por reforços porque tinha a consciência que a aposta em jogadores jovens, ainda em formação, trazia-lhe custos desportivos e dificuldades acrescidas, seria melhor para ele ter ao dispor jogadores de craveira e que desse garantias... Naquela ocasião, se FCS tivesse a possibilidade de escolha, a título de exemplo, quem acham que escolheria para o lugar de central? Um central de provas dadas(exemplo: Nem) ou um central inexperiente(Paulo Jorge) que nunca tinha jogado numa primeira divisão?
A resposta é inequívoca...
Se naquela ocasião um central inexperiente, caso então do Paulo Jorge, tinha lugar no plantel do SCB, nos dias de hoje não é completamente verdade que um central nas mesmas circunstâncias tivesse igual sorte. A fasquia está bem acima, comparando com o passado. Quem, nos dias de hoje, iria apostar num central jovem, se tivesse a possibilidade de contratar um central que desse garantias e provas dadas no futebol? Acho que ninguém!
Levanta-se então a questão: Que futuro para a nossa formação?
Na actual situação, acho que o SCB está a desperdiçar tempo de dinheiro. Apesar das equipas de formação terem alguns jogadores de qualidade, questiono se eles tem espaço para evoluírem, ao ponto de entrarem, mais cedo ou mais tarde, na equipa principal do SCB? Não posso responder(acho que neste fórum há pessoas melhor qualificadas para o fazer) mas tenho a certeza que passará pela estratégia que o SCB terá definida para o futebol, se é que a tem.
Como disse actualmente, acho que actualmente estamos a desperdiçar tempo e dinheiro... por exemplo os 300 mil euros(?!?) que custa uma equipa B estão a ser totalmente desperdiçados se não houver aproveitamento, mediante a qualidade, dos jogadores que a compõem. Se eventualmente os jogadores não atingirem os patamares de qualidade que se exige, o que se vai fazer? Promover jogadores à equipa principal por promover, não faz sentido.
A solução passa inevitavelmente por reformular, reestruturar, os escalões de formação do SCB, investindo mesmo em jovens de qualidade e com um futuro auspicioso. A nível nacional e mesmo internacional, há muitos exemplos de equipas que apostam na formação com excelentes resultados. Se equipas como o SCP, SLB e FCP podem dispender verbas avultadas, contratando os melhores jovens a nível nacional, por exemplo o Bruno Gama, que o FCP contratou ao SCB por 1 milhão de euros, verbas impensáveis para clubes como o SCB, acho que o SCB pode destacar-se a nível regional e em mercados emergentes... Desinvestir na formação, poderá passar pela cabeça de alguns...No entanto, na minha opinião, seria uma situação impensável, prejudicial mesmo ao clube, planear a estratégia do clube, ie, o futuro, sem a formação, isto porque a formação será sempre o porto de abrigo quando houver mares tempestuosos... desinvestir na formação seria um erro crasso!
11 março 2006
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
O SCB nos últimos anos tem vindo a consolidar um estatuto no futebol português. No passado recente oscilou o bom com o mau. No passado recente o SCB, lutou pela qualificação para a Taça UEFA numa época, e na época seguinte, lutava pela manutenção no 1º escalão do futebol nacional. Tal irregularidade no Campeonato Nacional deveu-se essencialmente a graves problemas financeiros que desde longa data assolam o SCB e que impediram as direcções de planearem e construírem um plantel que desse garantias de estabilidade e consequente consolidação de um estatuto.
Nos dias de hoje, é um pouco diferente. Não que haja algum mecenas a exemplo do Abramovich. Não porque as direcções anteriores não tivessem vontade de consolidar o SCB nos lugares cimeiros. Não porque a actual Direcção tenha o dom de Midas... É um pouco diferente porque há uma conjunção de factores que, a par da boa vontade financeira da SAD, resultaram numa gestão melhor que, gestões de direcções anteriores.
A crise económica que permitiu o acesso a melhores jogadores; a globalização que permitiu negócios com o “mundo”; um maior rigor na gestão do plantel, gestão financeira que juntamente com um rol de premissas... permitiram que o SCB conseguisse anos de sucesso desportivo sem o agravamento substancial da condição financeira.
A conquista em dois anos sucessivos de um lugar que dê acesso à Taça UEFA afigura-se fácil quando comparado com as exigências futuras. O mais difícil, ou seja, a consolidação do SCB como equipa de topo nos anos e décadas vindouras é o próximo desafio. É preciso continuar a subir de patamar para alcançarmos o cume. Este objectivo pode significar um salto enorme numa etapa de crescimento que se deseja sustentado. Deseja-se sustentado, forte, seguro, e para isso não podemos pensar que as condições e circunstâncias que norteiam e envolvem o SCB são suficientes para conseguirmos tal desiderato. É preciso mais... e tudo passa pelo aumento da capacidade de fazer mais dinheiro. No passado as direcções falharam porque não conseguiram realizar dinheiro e será assim no futuro se a SAD não dar ênfase a este necessidade. A primeira condição passa sempre pelas pessoas, ie, pelas direcções. O problema não é necessariamente o dinheiro mas sim as pessoas que, pelas mais diversas razões, não são capazes de gerir racionalmente os recursos ou são incapazes de gerar ou aumentar os recursos necessários ao normal funcionamento do clube.
É necessário pois analisar e identificar os problemas do clube mas, mais importante, delinear um rumo, ou seja objectivos estratégicos. Este sim o busílis da questão e na minha opinião o calcanhar de Aquiles do SCB. É importante que as decisões e actos de gestão, assentes no rigor e numa planificação e execução eficaz, seja acima de tudo coerente e vise alcançar o objectivo principal. Não importa actos isolados ou iniciativas isoladas, se estes não estiverem inseridos num contexto global, que tenham seguimento e mais importante, sejam coerentes com outros actos de gestão. Por exemplo: incentivos aos jovens das nossas escolas e simultaneamente preços de ingressos para jovens iguais aos adultos. É pois importante clarificar o que se pretende. Não importa incentivar ao crescimento dos associados quando as contrariedades são mais que muitas, desde o horário dos jogos até ao relacionamento com o associado. Não basta abrir novas lojas se elas não tem os produtos necessários.
Há áreas que importa reorganizar e, definitivamente, o SCB deve compreender que para crescer e aspirar lutar pelo título nacional, constantemente, a exemplo dos 3”grandes”, não o pode fazer nos moldes actuais. Gostaria de dar ênfase a este pensamento: O que o SCB pode fazer com 20 mil sócios( quantos são pagantes?)
Se nada for feito neste sentido, não descarto a possibilidade do futuro do SCB ficar comprometido, ou pelo menos, na melhor das hipóteses, recuar ao passado.
É importante então uma política de gestão assentes no rigor, e como disse anteriormente um projecto sustentado e coerente. Se o SCB quer ser um clube maior, deve definir o que é preciso para o ser. Neste sentido, o objectivo estratégico do SCB deve ser o aumento da dimensão humana do clube. Deve o SCB orientar as decisões e actos de gestão neste sentido, e simultaneamente incrementar e dinamizar outras áreas. Tem que rever:
- A) Política e pricing do EMB.
- B) Relação com associados.
- C) Gestão do plantel.
- D) Formação.
- E) Parcerias.
- F) Ecletismo.
- G) Infra-estruturas.
A) Política preços e pricing do EMB.
O SCB com o novo estádio municipal pode usufruir de mais meios de realizar receita e simultaneamente proporcionar melhores condições, nomeadamente de comodidade, a todos os espectadores, sejam eles associados ou não.
O EMB, tem condições estruturais que ainda não foram exploradas pelo SCB, e apesar da periferia, tem potencialidades e vantagens únicas.
É importante segmentar e diferenciar a comercialização dos ingressos no EMB. O SCB comercializa ingressos ao público em geral, associados, empresas e camarotes, além dos habituais convites a entidades e patrocinadores. O SCB poderia arrecadar mais receitas, se eventualmente diferenciasse os camarotes. Proporcionar camarotes, conforme a adesão, com um melhor serviço: Internet, climatização, escritório, catering diversificado, acesso diário... poderia significar um aumento das receitas. Há empresas que pelo mediatismo inerente ao EMB poderiam enveredar por este produto, onde além dos jogos de futebol, poderiam fazer reuniões de negócios, com um grande handicap a seu favor. Claro que este tipo de produto visa um pequeno estrato da população e empresas, mas acredito que haja mercado.
Quanto aos lugares empresa, tenho a noção que significam algum dinheiro extra. Existe por parte do SCB uma clara e flagrante falta de sensibilidade, para não dizer outra coisa, em relação a este assunto. Deveria o SCB definir uma área no EMB, destinado aos lugares empresas. É injusto para um associado do SCB que tenha como vizinho um adepto “adversário” que legitimamente está ali, numa bancada destinada a associados, pois é convidado de uma qualquer empresa. Eis aqui um exemplo da falta de coerência que acima mencionei. Apelam ao braguismo e adesão dos bracarenses e naqueles momentos onde a paixão e emoção vem ao de cima, onde queremos estar entre iguais, nas tristezas e nas alegrias, temos que aguentar com adeptos de clubes adversários que podem ser da melhor ou pior índole. Será que interessa mais o SCB o bem estar dos associados ou o dinheiro que as empresas pagam?
Deveria diminuir o preço dos lugares anuais individuais e fomentar a exemplo da presente época os packs família. A entrada a menores de 15 anos deveria ser isenta(bilhete isento), assim como a compra de lugar anual. Há constantes infracções e amiúde temos exemplos de adeptos não sócios que entram com cartões ou bilhetes de associados. É uma tremenda injustiça. Uns pagam outros não... O SCB sabe das infracções e nada faz.
Outra questão que poderia contribuir para arrecadar mais receitas é a colocação de publicidade estática no estádio. Significaria mais receitas e complementaria a publicidade visionada no écran do estádio. Por razões de estética o responsável e o dono da obra poderiam colocar entraves... nada como umas telas amovíveis para resolver a questão.
Vejo com bons olhos a identificação das bancadas do EMB, com nomes de patrocinadores. Haveria um encaixe considerável de dinheiro e não colidiria com questões de identidade ou qualquer questão doutra ordem. Será que a CMB colocaria entraves?
Sobre a organização de jogos, apesar de evidentes melhorias em relação: às entradas; disposição dos adeptos; segurança... muito ainda pode ser feito com o objectivo de proporcionar melhores condições aos associados.Nas entradas é vulgar ainda haver filas, sem sentido e desmesuradas, porque os adeptos são confrontados, não raras vezes, somente com duas zonas(portões) de acesso. A sinalética é insuficiente. Quem conhece os meandros do estádio desloca-se com facilidade...mas aqueles que não conhecem, não raras vezes, vagueiam, como perdidos, à volta do estádio procurando a entrada.Os bares, além de algumas melhorias, continuam a claudicar em alguns aspectos. diversidade/oferta de produtos, preço, aspecto.Em relação à segurança, concordo que a estrutura do estádio não perimirá muita margem de manobra. Colocar adeptos do SCB nas bancadas inferiores e adeptos do adversário nas bancadas superiores, é razão de preocupação. Ainda no recente SCB-SLB percebi alguma inquietação de associados do SCB porque adeptos adversários arremessaram pequenos objectos para os adeptos do SCB colocados na bancada inferior. Como se não bastasse, alguns adeptos foram vítimas de cuspidelas de adeptos sem o menor dos escrúpulos. Tudo isto acontece pela disposição dos adeptos. Será que só tomarão medidas objectivas quando houver derramamento de sangue?No exterior do recinto há evidente promiscuidade de adeptos. O SCB não pode alhear-se desta questão pois é da sua responsabilidade assegurar a segurança dentro do perímetro do estádio. Recentemente, no mesmo jogo SCB-SLB, adeptos do SCB ficaram feridos com gravidade. O que fez o SCB para alterar uma situação que já ocasionou derramamento de sangue? Separar as entradas dos adeptos(SCB-entrada principal/adv-parque de estacionamento) poderia sem dúvidas evitar a promiscuidade entre infames adeptos, ansiosos por descarregar a frustração do resultado menos bom da sua equipa.
B) Relação com associados.
O SCB deve quanto antes “conhecer” os seus associados. Apesar de não ter dados, facilmente constato que o factor preço é fundamental. Por exemplo, sabemos que existem mais associados da Superior(nascente) que da Central(Poente). Na minha opinião, além de haver um ambiente diferente à Central, o factor preço influencia bastante. Não importa somente estudar se os sócios da Central ou Nascente tem rendimentos elevados ou baixos, mais que isso, importa saber quanto estão os associados do SCB dispostos a gastar com o Clube.
Além do estudo do perfil do associado, o SCB não tem demonstrado grande sensibilidade para com os associados. A dispersão de serviços é gritante e desconcertante. Se um adepto quiser adquirir quotas tem que se deslocar ao Estádio e se eventualmente quiser comprar equipamentos ou adereços do SCB o mais natural é ter que se deslocar à Loja do Bingo. Se desejar comprar cadeira então tem que se deslocar a outro local. Resumindo, é preciso tirar uma tarde, faltar ao emprego, ter paciência, carro e muito amor ao clube se, eventualmente, desejar comprar uma quota, uma camisola e comprar um lugar anual... Ah, se estiver com sorte traz a camisola no mesmo dia!
Um outro assunto que deve melhorar é a qualidade do atendimento. Foram feitas obras na secretaria, Loja, e as condições melhoraram substancialmente. Contudo há que ter presente que o SCB precisa de adequar os meios, humanos e estruturais, ao número de associados, ie, se o SCB tiver 10 mil associados precisa de determinado número de funcionários e infra-estruturas, se tiver 20 mil, as exigências serão maiores. Há um conjunto de variáveis que são proporcionais ao número de associados.
Como disse anteriormente o SCB deve dar ênfase ao aumento dos associados. Acho um paradoxo total, as pseudo campanhas de angariação de associados, que não passam de iniciativas isoladas, os constantes apelos dos dirigentes e do treinador Jesualdo Ferreira com o intuito da comparência dos associados no estádio, e simultaneamente, a maior parte dos jogos são a horários impróprios, mais adequados às televisões que propriamente ao visionamento ao vivo. Sei que as receitas TV representam uma percentagem elevada nas receitas, contudo, jogos a horas tardias e/ou em dias de trabalho representam um enorme entrave. Se desejarmos crescer, a prioridade deve ser dada aos associados e não às Tv´s. Não pretendo que o SCB abdique desta importante receita mas que aumente a receita com os associados. Nem tanto ao mar nem tanto à terra, será que o SCB se recusar a transmissão de uma meia dúzia de jogos, terá uma diminuição das receitas catastrófica? Quanto custa a iluminação artificial do EMB?
Nos dias de hoje, é um pouco diferente. Não que haja algum mecenas a exemplo do Abramovich. Não porque as direcções anteriores não tivessem vontade de consolidar o SCB nos lugares cimeiros. Não porque a actual Direcção tenha o dom de Midas... É um pouco diferente porque há uma conjunção de factores que, a par da boa vontade financeira da SAD, resultaram numa gestão melhor que, gestões de direcções anteriores.
A crise económica que permitiu o acesso a melhores jogadores; a globalização que permitiu negócios com o “mundo”; um maior rigor na gestão do plantel, gestão financeira que juntamente com um rol de premissas... permitiram que o SCB conseguisse anos de sucesso desportivo sem o agravamento substancial da condição financeira.
A conquista em dois anos sucessivos de um lugar que dê acesso à Taça UEFA afigura-se fácil quando comparado com as exigências futuras. O mais difícil, ou seja, a consolidação do SCB como equipa de topo nos anos e décadas vindouras é o próximo desafio. É preciso continuar a subir de patamar para alcançarmos o cume. Este objectivo pode significar um salto enorme numa etapa de crescimento que se deseja sustentado. Deseja-se sustentado, forte, seguro, e para isso não podemos pensar que as condições e circunstâncias que norteiam e envolvem o SCB são suficientes para conseguirmos tal desiderato. É preciso mais... e tudo passa pelo aumento da capacidade de fazer mais dinheiro. No passado as direcções falharam porque não conseguiram realizar dinheiro e será assim no futuro se a SAD não dar ênfase a este necessidade. A primeira condição passa sempre pelas pessoas, ie, pelas direcções. O problema não é necessariamente o dinheiro mas sim as pessoas que, pelas mais diversas razões, não são capazes de gerir racionalmente os recursos ou são incapazes de gerar ou aumentar os recursos necessários ao normal funcionamento do clube.
É necessário pois analisar e identificar os problemas do clube mas, mais importante, delinear um rumo, ou seja objectivos estratégicos. Este sim o busílis da questão e na minha opinião o calcanhar de Aquiles do SCB. É importante que as decisões e actos de gestão, assentes no rigor e numa planificação e execução eficaz, seja acima de tudo coerente e vise alcançar o objectivo principal. Não importa actos isolados ou iniciativas isoladas, se estes não estiverem inseridos num contexto global, que tenham seguimento e mais importante, sejam coerentes com outros actos de gestão. Por exemplo: incentivos aos jovens das nossas escolas e simultaneamente preços de ingressos para jovens iguais aos adultos. É pois importante clarificar o que se pretende. Não importa incentivar ao crescimento dos associados quando as contrariedades são mais que muitas, desde o horário dos jogos até ao relacionamento com o associado. Não basta abrir novas lojas se elas não tem os produtos necessários.
Há áreas que importa reorganizar e, definitivamente, o SCB deve compreender que para crescer e aspirar lutar pelo título nacional, constantemente, a exemplo dos 3”grandes”, não o pode fazer nos moldes actuais. Gostaria de dar ênfase a este pensamento: O que o SCB pode fazer com 20 mil sócios( quantos são pagantes?)
Se nada for feito neste sentido, não descarto a possibilidade do futuro do SCB ficar comprometido, ou pelo menos, na melhor das hipóteses, recuar ao passado.
É importante então uma política de gestão assentes no rigor, e como disse anteriormente um projecto sustentado e coerente. Se o SCB quer ser um clube maior, deve definir o que é preciso para o ser. Neste sentido, o objectivo estratégico do SCB deve ser o aumento da dimensão humana do clube. Deve o SCB orientar as decisões e actos de gestão neste sentido, e simultaneamente incrementar e dinamizar outras áreas. Tem que rever:
- A) Política e pricing do EMB.
- B) Relação com associados.
- C) Gestão do plantel.
- D) Formação.
- E) Parcerias.
- F) Ecletismo.
- G) Infra-estruturas.
A) Política preços e pricing do EMB.
O SCB com o novo estádio municipal pode usufruir de mais meios de realizar receita e simultaneamente proporcionar melhores condições, nomeadamente de comodidade, a todos os espectadores, sejam eles associados ou não.
O EMB, tem condições estruturais que ainda não foram exploradas pelo SCB, e apesar da periferia, tem potencialidades e vantagens únicas.
É importante segmentar e diferenciar a comercialização dos ingressos no EMB. O SCB comercializa ingressos ao público em geral, associados, empresas e camarotes, além dos habituais convites a entidades e patrocinadores. O SCB poderia arrecadar mais receitas, se eventualmente diferenciasse os camarotes. Proporcionar camarotes, conforme a adesão, com um melhor serviço: Internet, climatização, escritório, catering diversificado, acesso diário... poderia significar um aumento das receitas. Há empresas que pelo mediatismo inerente ao EMB poderiam enveredar por este produto, onde além dos jogos de futebol, poderiam fazer reuniões de negócios, com um grande handicap a seu favor. Claro que este tipo de produto visa um pequeno estrato da população e empresas, mas acredito que haja mercado.
Quanto aos lugares empresa, tenho a noção que significam algum dinheiro extra. Existe por parte do SCB uma clara e flagrante falta de sensibilidade, para não dizer outra coisa, em relação a este assunto. Deveria o SCB definir uma área no EMB, destinado aos lugares empresas. É injusto para um associado do SCB que tenha como vizinho um adepto “adversário” que legitimamente está ali, numa bancada destinada a associados, pois é convidado de uma qualquer empresa. Eis aqui um exemplo da falta de coerência que acima mencionei. Apelam ao braguismo e adesão dos bracarenses e naqueles momentos onde a paixão e emoção vem ao de cima, onde queremos estar entre iguais, nas tristezas e nas alegrias, temos que aguentar com adeptos de clubes adversários que podem ser da melhor ou pior índole. Será que interessa mais o SCB o bem estar dos associados ou o dinheiro que as empresas pagam?
Deveria diminuir o preço dos lugares anuais individuais e fomentar a exemplo da presente época os packs família. A entrada a menores de 15 anos deveria ser isenta(bilhete isento), assim como a compra de lugar anual. Há constantes infracções e amiúde temos exemplos de adeptos não sócios que entram com cartões ou bilhetes de associados. É uma tremenda injustiça. Uns pagam outros não... O SCB sabe das infracções e nada faz.
Outra questão que poderia contribuir para arrecadar mais receitas é a colocação de publicidade estática no estádio. Significaria mais receitas e complementaria a publicidade visionada no écran do estádio. Por razões de estética o responsável e o dono da obra poderiam colocar entraves... nada como umas telas amovíveis para resolver a questão.
Vejo com bons olhos a identificação das bancadas do EMB, com nomes de patrocinadores. Haveria um encaixe considerável de dinheiro e não colidiria com questões de identidade ou qualquer questão doutra ordem. Será que a CMB colocaria entraves?
Sobre a organização de jogos, apesar de evidentes melhorias em relação: às entradas; disposição dos adeptos; segurança... muito ainda pode ser feito com o objectivo de proporcionar melhores condições aos associados.Nas entradas é vulgar ainda haver filas, sem sentido e desmesuradas, porque os adeptos são confrontados, não raras vezes, somente com duas zonas(portões) de acesso. A sinalética é insuficiente. Quem conhece os meandros do estádio desloca-se com facilidade...mas aqueles que não conhecem, não raras vezes, vagueiam, como perdidos, à volta do estádio procurando a entrada.Os bares, além de algumas melhorias, continuam a claudicar em alguns aspectos. diversidade/oferta de produtos, preço, aspecto.Em relação à segurança, concordo que a estrutura do estádio não perimirá muita margem de manobra. Colocar adeptos do SCB nas bancadas inferiores e adeptos do adversário nas bancadas superiores, é razão de preocupação. Ainda no recente SCB-SLB percebi alguma inquietação de associados do SCB porque adeptos adversários arremessaram pequenos objectos para os adeptos do SCB colocados na bancada inferior. Como se não bastasse, alguns adeptos foram vítimas de cuspidelas de adeptos sem o menor dos escrúpulos. Tudo isto acontece pela disposição dos adeptos. Será que só tomarão medidas objectivas quando houver derramamento de sangue?No exterior do recinto há evidente promiscuidade de adeptos. O SCB não pode alhear-se desta questão pois é da sua responsabilidade assegurar a segurança dentro do perímetro do estádio. Recentemente, no mesmo jogo SCB-SLB, adeptos do SCB ficaram feridos com gravidade. O que fez o SCB para alterar uma situação que já ocasionou derramamento de sangue? Separar as entradas dos adeptos(SCB-entrada principal/adv-parque de estacionamento) poderia sem dúvidas evitar a promiscuidade entre infames adeptos, ansiosos por descarregar a frustração do resultado menos bom da sua equipa.
B) Relação com associados.
O SCB deve quanto antes “conhecer” os seus associados. Apesar de não ter dados, facilmente constato que o factor preço é fundamental. Por exemplo, sabemos que existem mais associados da Superior(nascente) que da Central(Poente). Na minha opinião, além de haver um ambiente diferente à Central, o factor preço influencia bastante. Não importa somente estudar se os sócios da Central ou Nascente tem rendimentos elevados ou baixos, mais que isso, importa saber quanto estão os associados do SCB dispostos a gastar com o Clube.
Além do estudo do perfil do associado, o SCB não tem demonstrado grande sensibilidade para com os associados. A dispersão de serviços é gritante e desconcertante. Se um adepto quiser adquirir quotas tem que se deslocar ao Estádio e se eventualmente quiser comprar equipamentos ou adereços do SCB o mais natural é ter que se deslocar à Loja do Bingo. Se desejar comprar cadeira então tem que se deslocar a outro local. Resumindo, é preciso tirar uma tarde, faltar ao emprego, ter paciência, carro e muito amor ao clube se, eventualmente, desejar comprar uma quota, uma camisola e comprar um lugar anual... Ah, se estiver com sorte traz a camisola no mesmo dia!
Um outro assunto que deve melhorar é a qualidade do atendimento. Foram feitas obras na secretaria, Loja, e as condições melhoraram substancialmente. Contudo há que ter presente que o SCB precisa de adequar os meios, humanos e estruturais, ao número de associados, ie, se o SCB tiver 10 mil associados precisa de determinado número de funcionários e infra-estruturas, se tiver 20 mil, as exigências serão maiores. Há um conjunto de variáveis que são proporcionais ao número de associados.
Como disse anteriormente o SCB deve dar ênfase ao aumento dos associados. Acho um paradoxo total, as pseudo campanhas de angariação de associados, que não passam de iniciativas isoladas, os constantes apelos dos dirigentes e do treinador Jesualdo Ferreira com o intuito da comparência dos associados no estádio, e simultaneamente, a maior parte dos jogos são a horários impróprios, mais adequados às televisões que propriamente ao visionamento ao vivo. Sei que as receitas TV representam uma percentagem elevada nas receitas, contudo, jogos a horas tardias e/ou em dias de trabalho representam um enorme entrave. Se desejarmos crescer, a prioridade deve ser dada aos associados e não às Tv´s. Não pretendo que o SCB abdique desta importante receita mas que aumente a receita com os associados. Nem tanto ao mar nem tanto à terra, será que o SCB se recusar a transmissão de uma meia dúzia de jogos, terá uma diminuição das receitas catastrófica? Quanto custa a iluminação artificial do EMB?
19 janeiro 2006
"Cegueira" directiva
Apesar do SCB consolidar o estatuto de “europeu” e, paulatinamente, começar a aproximação aos chamados 3”G”, a verdade é que ainda existe um enorme fosso entre o SCB e as outras equipas. Existe um conjunto de desigualdades a vários níveis, do desportivo até ao económico. Podendo parecer um paradoxo, a verdade é que, entre todas as desigualdades existentes, a diferença menos evidente, entre o SCB e os 3”G”, é sem dúvidas a vertente desportiva. O SCB pode bater-se em igualdade com os 3”G” e, no cômputo geral, não é inferior.
Afinal de contas, naquilo que mais interessa, naquilo que é mais importante, o SCB está muito próximo dos 3”G”.
O aspecto desportivo não pode ser encarado somente como consequência dos outros vários aspectos. É consequência mas também é uma causa. A chave, não me canso de dizer, está na dimensão humana do clube. Lamentavelmente, a SAD do meu clube ainda não percebeu o quão importante é este aspecto. A dimensão humana proporciona ao clube um patamar, ou melhor dizendo, uma base sustentável, que lhe permitirá operar nesse patamar sem riscos de maior. Mais adeptos implica mais, e muitas, receitas, importante que são na construção do plantel, porque os bons jogadores fazem-se pagar bem pagos. Ora sabendo que a generalidade dos adeptos de futebol identificam-se com um clube vencedor, é importante o sucesso desportivo para atingir o objectivo de aumentar a dimensão humana do clube. Daí ter dito anteriormente que o sucesso desportivo é uma consequência, mas também uma causa de outros aspectosActualmente, o SCB não tem um rumo ou caminho definido e coerente. Se pretende afirmar-se no futebol português e ombrear definitivamente com os 3”G” não pode fazer recuos ou andar à deriva, qual nau ao sabor do vento, estando cada vez ,mais dependente de factores estranhos e alheios ao clube. Tem na medida do possível controlar esses aspectos aleatórios e alheios ao clube.
Afinal de contas, naquilo que mais interessa, naquilo que é mais importante, o SCB está muito próximo dos 3”G”.
O aspecto desportivo não pode ser encarado somente como consequência dos outros vários aspectos. É consequência mas também é uma causa. A chave, não me canso de dizer, está na dimensão humana do clube. Lamentavelmente, a SAD do meu clube ainda não percebeu o quão importante é este aspecto. A dimensão humana proporciona ao clube um patamar, ou melhor dizendo, uma base sustentável, que lhe permitirá operar nesse patamar sem riscos de maior. Mais adeptos implica mais, e muitas, receitas, importante que são na construção do plantel, porque os bons jogadores fazem-se pagar bem pagos. Ora sabendo que a generalidade dos adeptos de futebol identificam-se com um clube vencedor, é importante o sucesso desportivo para atingir o objectivo de aumentar a dimensão humana do clube. Daí ter dito anteriormente que o sucesso desportivo é uma consequência, mas também uma causa de outros aspectosActualmente, o SCB não tem um rumo ou caminho definido e coerente. Se pretende afirmar-se no futebol português e ombrear definitivamente com os 3”G” não pode fazer recuos ou andar à deriva, qual nau ao sabor do vento, estando cada vez ,mais dependente de factores estranhos e alheios ao clube. Tem na medida do possível controlar esses aspectos aleatórios e alheios ao clube.
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